Os alimentos orgânicos são mais saudáveis, pois não têm agrotóxicos. No Brasil, o consumo aumenta 40% ao ano, mas poucas pessoas consomem. Acertou quem pensa que os altos preços impedem o crescimento desse mercado. Porém, há outras razões que deixam os alimentos orgânicos mais caros. Saiba aqui quais são eles.
A produção é mais cara
Seguir normas de certificação ambiental, adubos sem agrotóxicos e ração orgânica são motivos que encarecem os alimentos orgânicos.
Os pecuaristas brasileiros, por exemplo, encontram dificuldades para encontrarem rações orgânicas no mercado e precisam exportar. Com tantos custos, os produtores acabam repassando os preços aos consumidores.
Leva mais tempo para ficarem no ponto
Verduras e legumes cultivados sem agrotóxicos demoram a amadurecer. Vegetais não modificados geneticamente também crescem devagar. Animais tratados sem hormônios levam mais tempo para se desenvolverem.
Regulação não muito firme
Os alimentos orgânicos são mais caros no Brasil devido a isso. A legislação brasileira de 2011 tem o “controle social para a venda direta sem certificação”, que não exige a certificação de empresas especializadas, dando margem às falsificações. Isso dificulta a exportação e os produtores brasileiros precisam certificar a produção aqui e no exterior.
Tem pouco mercado
Na Holanda, 36% das indústrias fabricam ou processa esse tipo de alimento. No Brasil, é menos de 2%.
É moda
Tudo que é moda custa mais caro. Quem tem dinheiro paga quanto for para comprar, quem não tem compra quando dá.
Como economizar consumindo orgânicos?
Produtos orgânicos são caros, mas dá para economizar. Veja algumas dicas para consumi-los sem comprometer o orçamento:
- Compre produtos da estação;
- Faça compras semanais ou duas vezes por semana;
- Invista em batata doce, chuchu, cenoura e banana, pois são baratos o ano todo;
- Não compre alimentos muito maduros, pois não duram muito.
É uma pena o alto preço dos alimentos orgânicos! Entretanto, algumas iniciativas animam os entusiastas da alimentação saudável, leia e conheça.
Texto escrito por Sumaia de Santana Salgado da Equipe Eu Sem Fronteiras
