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Separe o lixo, arrume a casa e o amor entrará para ficar

Warm and comfy winter concept. Book, cup of tea and sweater on wooden window sill in old house. Reading and relaxing in cold snowy weather at home. Quiet silent homely scene.
Escrito por Carla Bettin
Imagine um lugar lindo, agradável, aconchegante. Imagine aquele momento em que tudo o que você mais quer é fugir para este lugar. Imagine este lugar… Com estas características, o primeiro que vier em mente.

Ele tem tantos predicados, tantos adjetivos que poderíamos descrevê-lo de várias formas: um jardim com flores coloridas e perfumadas, a casa da vovó com seu bolo predileto em cima da mesa, ou a casa da mamãe com aquela comidinha que só ela sabe fazer, um templo, uma padaria com pão quentinho e café feito na hora, gargalhadas no circo, emoção no teatro, enfim, tenho certeza que você já foi a algum desses lugares, ou pensou em algum lugar que só de lembrar, sentiu vontade de estar lá.

Qualquer que seja este lugar, ele foi construído passo a passo, foi bem cuidado, aperfeiçoado e é incrível como estes lugares tem alguma característica própria, por exemplo, tem restaurante em que a comida é mais saborosa, padarias que chamam a gente pelo cheirinho do pão, tem lojas que somos clientes fiéis de tão bem atendidos que somos, tem alguns amigos que a gente quer estar na casa deles todos os dias.

“Imagine que você é um lugar e uma pessoa vem te visitar, quais motivos teria essa pessoa para querer ficar? Que tipo de casa você seria? Organizada, limpinha e cheirosa?”

Numa manhã dessas, tive um insight sobre isso, refletindo sobre relacionamentos. Tantos amigos(as) que compartilham o desejo de encontrar alguém, um companheiro(a) para seguir junto na jornada da vida, estão constantemente “procurando” aquela pessoa especial, esperando que vá “chegar” aquele alguém que venha para ser feliz ao seu lado. Foi então que surgiu um questionamento: imagine que você é um lugar e uma pessoa vem te visitar, quais motivos teria essa pessoa para querer ficar? Que tipo de casa você seria? Organizada, limpinha e cheirosa? Tem um cantinho aconchegante para a visita sentir-se a vontade? Como recebe suas visitas? O que tem para oferecer?

Portrait of cheerful couple sitting in sofa at home

Há pessoas que não suportam estar em sua própria casa, enquanto outras pessoas passam a maior parte do tempo ali de tão agradável que é sua morada, e a gente logo quer saber o que tem ali e vai visitá-las, e realmente é tão bem recebido que quer voltar sempre.

Então, que essa comparação possa nos indicar o caminho para a construção de bons relacionamentos, você cuida bem da sua casa, que é você, se prepara para receber as visitas, sejam elas repentinas, com hora marcada ou aquelas que vêm e passam uma temporada.

Cuide bem de sua casa, separe o lixo, jogue fora coisas desnecessárias, estabeleça limites também – é importante – peça que deixem os sapatos do lado de fora, que traga algo bom pra compartilhar. Visitantes vêm e vão, mas você sempre vai saber, logo na primeira visita, aquelas que são agradáveis e vai convidá-las novamente e aquelas que vão embora para não mais voltar.

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Que nossa morada interior seja sempre o nosso melhor refúgio, nossa segurança e aconchego e também nosso porto seguro.

Sobre o autor

Carla Bettin

Área de atuação e prática: reprogramação mental, ressignificando crenças limitantes, identificando suas origens dentro do sistema familiar.

Acompanhamento gestacional para casais que tenham a intenção de uma gestação e parto mais consciente e humanizado.

Análise da tabela familiar, observando padrões repetitivos.

Constelação familiar.

Disponível para palestras, cursos, retiros, atendimentos em grupo e individual.

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