Vídeo exclusivo do canal Simplesmente Yoga de Marco Schultz. Neste vídeo, ele apresenta assuntos relacionados ao autoconhecimento, desafios e limites do ego e o sofrimento, a infinitude do Ser e a liberdade, nos direcionando a uma ampla reflexão e investigação interior. Acompanhe:
Marco Schultz diz: “A capacidade de aceitar não cabe ao ego, e quando a gente se aproxima dessa realidade espiritual, quando se aproxima até mesmo da realidade de Deus, que parece algo tão abstrato, subjetivo, longe, que parece estar num entendimento que não me cabe, eu não aceito, como é que eu vou me aceitar com a minha imperfeição? Como aceitar as pessoas ao meu lado, do meu país, da minha cultura, dessa realidade que a gente vive? É muito difícil a gente olhar para o mundo e aceitá-lo como é, injusto como ele é, com o caos todo que existe.
A realidade do ser não é palpável, não é objetivável, ela esta no oco, dentro de mim. E de repente, faz um sentido diferente que, não é necessariamente compreender e concordar num nível racional afetivo, mas é aquele silêncio em mim que acolhe até mesmo o não entendimento. Quando você vive nesse mundo de cobranças de performance, é difícil você encontrar uma pessoa que diga “eu estou triste, mas eu estou bem”, ou então “eu estou super feliz, mas eu estou pleno”. Nem mais, nem menos. Você não se agarra, não se atiça, nem é seduzido pelo seu momento de alegria, porque logo ele se vai, assim como você não é aprisionado por esse momento de angústia, de tristeza que você vive. E esse que aceita, não é o ego, porque ele administra da forma que o convém, de acordo com tantas interferências de si mesmo e da sociedade, e de tantas influências que giram em torno de nossa vida da nossa existência terrena e superficial.
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Onde é que eu me situo? A gente se rotula o tempo todo, para que existe uma hierarquia espiritual? A hierarquia vem do plano relativo que é um exercício até para nos situarmos e pararmos de achar que tudo no mundo é uma competição. Mas a você pode caber o segundo lugar, e quando a gente honra ficar em segundo lugar, vive-se a sua verdade. Quando você nega o segundo lugar, reage e resisti, fica se projetando ao primeiro lugar, vivendo uma vida correndo atrás. Mas correndo atrás do quê?”