Olá, amigos do Eu sem Fronteiras! Sejam bem-vindos novamente por aqui. Hoje vou falar sobre uma das nossas “estratégias” para driblar o nosso sofrimento: culpar o outro por nossos problemas e decepções. E é tão fácil e automático fazermos isso, não é?
Todos nós temos dois níveis de consciência: um egocêntrico e um empático. A parte egocêntrica é a que é focada apenas em nós mesmos, sem incluir o outro, e ao mesmo tempo é a nossa parte completamente dependente do outro para ser feliz — precisamos que ele atenda todas as nossas necessidades.
A parte empática é que ama verdadeiramente tanto a si quanto ao próximo, que respeita e compreende os limites de cada um, que vê ao outro como irmão.
Quando focamos apenas no nosso lado egocêntrico, que é egoísta, só enxergamos a parte do outro quando algo desagradável nos acontece. Não conseguimos ver qual foi o nosso papel naquela situação. Somos responsáveis pela nossa vida, então, sempre temos a nossa parcela no caos que decidimos fazer dela.
Muitas vezes, culpamos o outro por ser agressivo, mas não vemos o quanto fomos permissivos e covardes e não mudamos a situação porque ficamos dependentes de segurança e/ou reconhecimento.
Outras vezes, culpamos o outro por um casamento destroçado, mas não vemos o quanto contribuímos para chegar onde chegou. Outras vezes, culpamos o governo pela corrupção, pelo caos no país, mas não observamos nossas atitudes corruptas no dia a dia. É muito mais fácil culpar do que olhar para si.
É muito mais fácil culpar do que olhar para si. É muito mais fácil apontar o dedo do que perceber o quanto somos imperfeitos e o tanto que ainda precisamos caminhar para evoluir.
Quando focamos apenas no nosso lado egocêntrico não crescemos, continuamos como crianças birrentas que batem os pés e choram quando não conseguem o que querem.
Você também pode gostar
Quando não atendemos os dois lados da nossa consciência entramos em desequilíbrio mental, físico e/ou espiritual. Sim, ainda somos pequenos, ainda temos que atender o nosso lado egocêntrico, mas precisamos a cada dia lutar para que ele diminua e, só assim, focados na empatia, nos tornaremos pessoas melhores e encontraremos a verdadeira felicidade.
Um grande beijo e até a próxima!