Como saber se estamos viciados em algo? Observe o seu comportamento. Você faz algo compulsivamente, mesmo que não precise daquilo no momento? Não estou falando de drogas ilegais, álcool ou cigarro. Estou falando de algo muito mais sutil e que muita gente está viciada e nem sabe: internet e redes sociais. E quem é o grande facilitador para esse vício? O celular.
Os smartphones estão cada vez melhores. Com eles, nós podemos acessar o Facebook, mandar mensagens pelo WhatsApp, brincar com os filtros do Instagram e ainda navegar em diversos sites. Por um lado, isso é ótimo e trouxe uma velocidade para encontrar informações, mas por outro lado, ele nos faz cada vez mais dependentes. Pense por um instante: qual foi a última vez que você conseguiu sair de casa sem o celular?
Agora pense nas suas tarefas diárias. Seja no trabalho, em casa ou nos estudos, por quanto tempo você consegue manter o foco em algo sem uma notificação no celular te chamar a atenção? Estamos cada vez com menos foco e isso é um problema. Assim como outros vícios, o vício em internet e em redes sociais nos tira algo. O foco é apenas uma das coisas que perdemos. Enquanto vivemos através de telas, podemos estar perdendo muito mais experiências reais e gratificantes por passar a maior parte do tempo rolando uma timeline.
E as suas amizades, como estão? Você pode ter visto as fotos da viagem daquele amigo que não vê pessoalmente faz muito tempo. Você até se sente feliz por saber que ele está bem, mas não seria mais legal se vocês estivessem batendo um papo em algum lugar bacana? Mandar uma mensagem online pode aproximar, mas ver as pessoas pessoalmente pode ser bem melhor.
Você também pode gostar:
Você pode até pensar nos momentos incríveis que tem passado nos últimos tempos. Já reparou como sempre tinha alguém fotografando ou filmando eles? Outro problema desse vício é a falta de privacidade e a preocupação maior em aparecer para o mundo virtual do que curtir o momento sem se preocupar com quantas pessoas vão curtir a sua postagem.
Este texto só quer te fazer refletir e incentivar a largar um pouco o celular. A vida pode ser bela, mesmo que ela não seja uma postagem de Facebook. Pense nisso!
Escrito por Ricardo Sturk da Equipe Eu Sem Fronteiras.