Técnicas terapêuticas e alternativas, felizmente, tem cada vez sido mais aceitas e procuradas pelas pessoas e cada vez estão incluídas nos mais diversos meios. A constelação sistêmica familiar é uma destas técnicas que está em constante expansão, tendo sido empregada ultimamente até mesmo em casos de processos judiciais.
A constelação sistêmica familiar nada mais é que uma técnica terapêutica que visa melhoria em diversas áreas, principalmente no que diz respeito a processos familiares, sejam eles sentimentais ou práticos. Através da análise dos laços construídos no seio familiar, seja através do amor ou do sofrimento, podemos fazer mudanças transformadoras.
Desenvolvida pelo filósofo e psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, é uma técnica que nos ajuda a enxergar situações e padrões que geralmente não vemos porque já estamos muito inseridos neles. Através de suas orientações e técnicas, passamos a ver nossas atitudes como se não participássemos delas e assim conseguimos ter um maior discernimento sobre como agir para mudar o que pretendemos.
Estamos todos ligados energeticamente e quando tratamos de pessoas da mesma família e principalmente as que convivem diariamente, esta energia é ainda mais forte e única. Logo, se mexermos na energia de uma das pessoas componente desta família, todas as outras também se transformarão. É uma prática que tem um especialista que conduz a sessão, mas que não precisa necessariamente da presença de todos os envolvidos.
Como tem uma chance de sucesso muito grande, a constelação familiar passou a ser aplicada em outras vertentes além das pessoais como em casos de problemas no trabalho, problemas de saúde e agora até mesmo em questões judiciais. No fim de 2016, ao menos 11 estados brasileiros (Goiás, São Paulo, Rondônia, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Alagoas e Amapá) e o Distrito Federal já tinham a constelação familiar como uma das propostas de mediação e solução de conflitos em seus processos.
Os casos de sucesso nesta vertente judicial também são de grande número, o que tem feito a procura crescer cada vez mais. Uma pessoa que participa de uma constelação familiar tende a sair muito mais humanizada e propícia a colaborar com os outros envolvidos na decisão.
Os processos ficam mais fáceis, leves e com resultados muito mais favoráveis para todas as partes envolvidas. A medida foi regulamentada através da Resolução CNJ n. 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em que todas as práticas que proporcionam um bom direcionamento de conflitos são encorajadas.
Com a constelação, as práticas que levaram a situação de conflito costumam ser apresentadas aos envolvidos, que enxergando estas razões, facilitam a negociação e a resolução. É a humanização de processos que podem ser tão desgastantes e burocráticos.
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Caso você esteja envolvido em algum processo judiciário de difícil resolução ou gostaria de participar de uma sessão de constelação, faça uma rápida busca em sua cidade e com certeza encontrará pessoas capacitadas para orientar a prática. Todos só têm a ganhar!
Texto escrito por Roberta Lopes da Equipe Eu Sem Fronteiras.