Quem nunca entrou de cabeça numa rotina de trabalho para alcançar novos bens materiais, principalmente pelo bem da família? Dois ou três empregos, freelancers, bicos, horas e mais horas extras não são novidades para ninguém. E a verdade é que muitos não têm opção, afinal, a crise é justificativa para aumentar a competitividade da mão-de-obra disponível e, consequentemente, derruba o valor das remunerações. Ou seja, o que antes era um trabalho extra para uma viagem, um carro novo ou alguma outra coisa, agora torna-se fundamental para fechar as contas no final do mês.
Sem muitas opções, os responsáveis pelas famílias se submetem a ações de trabalho exaustivas e sustentam aqueles que são dependentes deles. “Estou cansado”, “preciso descansar” e “gostaria de férias” são frases proferidas cada vez com mais frequência, mas que acabam sendo sempre adiadas, sendo somente supridos por finais de semana em que a pessoa passa o sábado e domingo dormindo. O lazer é substituído pelo descanso e a vida segue sendo tocada, mas a exaustão vai se acumulando e conta será cobrada muito em breve.
Cobra-se dos humanos que ajam como máquinas, que sejam perfeitos, que não cometam erros e também não precisem descanso. Felizmente – ou infelizmente -, dependendo do ponto de vista, não é bem assim; aliás, é muito longe disso. Em algum momento, a gente precisa puxar o freio de mão porque senão o freio de mão será puxado contra a nossa vontade. Ataques de nervos, estresse, desmaios, depressão e outros sintomas são reflexos de que talvez tenha algo errado em nossas rotinas.
Não é fácil ter contas para pagar e precisar se planejar para parar de trabalhar e ganhar menos dinheiro, para gastar com mais controle ou contrair mais dívidas. Como diz um velho ditado, gastar conosco é a única maneira de perder dinheiro e ficar mais rico. Cada um tem a capacidade de identificar o quão perto ou distante está do próprio limite. Caso tenha percebido que as coisas não estão caminhando normalmente e não pode viajar ou algo mais complexo, não deixe de ver os amigos e buscar atividades que te afastem da rotina desgastante.
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Os nervosos, o estresse e a depressão são consequências de problemas com a mente, portanto podem ser devidamente tratados, medicados e até mesmo curados. O mesmo não acontece com o coração. Pessoas, inclusive jovens, sofrem com paradas cardíacas que muitas vezes tornam-se fatais, sem chances de um tratamento. Além de levarmos uma vida saudável, de preferência com alimentação balanceada e exercícios físicos, o descanso e o relaxamento também são imprescindíveis para um “coração de ferro”.