Autoconhecimento Ho'oponopono

Técnica de Cura do Ho’oponopono

Mulher com os braços abertos.
KieferPix / Shutterstock
Escrito por Raquel Koury

ATENÇÃO: Este texto faz parte de um processo de cura física, mental e espiritual do Ciclo de 21 Dias. Para maior compreensão, orientamos que você inicie o ciclo a partir do Dia Zero. No final de cada artigo, você encontrará links para todos os dias.

Oração Ho’oponopono

“Divino Criador, pai, mãe, filho em um… Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos, à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente, nós pedimos seu perdão…

Deixe isto limpar, purificar, liberar, cortar todas as lembranças, bloqueios, energias e vibrações negativas e transmute estas energias indesejáveis em pura luz… E assim está feito.”

Amados, há muitos anos utilizo esta técnica de cura com meus pacientes e por isso garanto os resultados. Existem centenas de sites, artigos e páginas que explicam esta técnica tão simples e eficaz. Para aqueles que querem saber mais, recomendo que pesquisem neste e em outros sites da internet que encontrarão além de explicações, e-books gratuitos e completos do Ho’oponopono.

Nesta página quero apresentar-lhes esta técnica através de  uma carta escrita por Joe Vitale, também encontrada na internet. Posto ainda dois vídeos que ajudarão na compreensão e prática da técnica. Primeiro, sintam isso:

A carta: Ho’oponopono (por Joe Vitale)

Há dois anos, ouvi falar de um terapeuta, no Havaí, que curou um pavilhão inteiro de pacientes criminais insanos sem sequer ver nenhum deles. Ainda, o psicólogo estudava a ficha do preso e, em seguida, olhava para dentro de si mesmo a fim de ver como ele havia criado a enfermidade dessa pessoa. À medida que ele melhorava, o paciente também melhorava.

A primeira vez que ouvi essa história, pensei tratar-se de alguma lenda urbana. Como podia alguém curar a outro, somente através de curar-se a si mesmo? Afinal, como podia, ainda que fosse o mestre de maior poder de autocura, curar a alguém criminalmente insano?  

Não tinha nenhum sentido, não era lógico, de modo que descartei essa história.

Entretanto, a escutei novamente, um ano depois. Soube que o terapeuta havia usado um processo de cura Ho’oponopono.

Nunca ouvira falar dele, no entanto, não conseguia tirá-lo de minha mente. Se a história era realmente verdadeira, eu tinha que saber mais. Sempre soubera que total responsabilidade significava que eu sou responsável pelo que penso e faço. O que estiver além está fora de minhas mãos. Acho que a maior parte das pessoas pensa o mesmo sobre a responsabilidade.

Somos responsáveis pelo que fazemos e não pelo que fazem os outros.

Mãos unidas formando coração com tinta vermelha
Tim Marshall / Unsplash

O terapeuta havaiano que curou essas pessoas mentalmente enfermas me ensinaria uma nova perspectiva avançada sobre o que é a total responsabilidade.  Seu nome é Dr. Ihaleakalá Hew Len.

Passamos, provavelmente, uma hora falando em nossa primeira conversa telefônica.

Pedi que me contasse toda a história de seu trabalho como terapeuta. Ele me explicou que havia trabalhado no Hospital do Estado do Havaí durante quatro anos. O pavilhão onde encerravam os loucos criminais era perigoso. Em regra geral, os psicólogos se demitiam após um mês de trabalho ali. A maior parte do pessoal do hospital ficava doente ou se demitia.

As pessoas que passavam por aquele pavilhão simplesmente caminhavam com as costas contra a parede com medo de serem atacadas pelos pacientes.  Não era um lugar bom para viver, nem para trabalhar, nem para visitar.

O Dr. Len me disse que nunca viu os pacientes.

Assinou um acordo para ter uma sala no hospital e revisar os seus prontuários médicos. Enquanto lia os prontuários médicos, ele trabalhava sobre si mesmo. Enquanto ele trabalhava sobre si mesmo, os pacientes começaram a curar-se.

“Depois de poucos meses, os pacientes que estavam acorrentados receberam a permissão para caminharem livremente”, me disse. “Outros, que tinham que ficar fortemente medicados, começaram a ter suas medicações reduzidas. E aqueles, que não tinham jamais qualquer possibilidade de serem liberados, receberam alta”. Eu estava assombrado.

“Não foi somente isso”, continuou, “até o pessoal começou a gostar de ir trabalhar. O absenteísmo e as mudanças de pessoal desapareceram. Terminamos com mais funcionários do que necessitávamos porque os pacientes eram liberados e todo o pessoal vinha trabalhar. Hoje, aquele pavilhão do hospital está fechado.”

Foi neste momento que eu tive que fazer a pergunta de um milhão de dólares:

“O que foi que o senhor fez a si mesmo para ocasionar tal mudança nessas pessoas?”

“Eu simplesmente estava curando aquela parte em mim que os havia criado”, disse ele.

Mulher de costas com cabelos ao vento olhando para o mar e o sol refletindo ao fundo
Artem Kovalev / Unsplash

Não entendi. O Dr. Len me explicou, então, que entendia que a total responsabilidade por nossa vida implica em tudo o que está na nossa vida, pelo simples fato de estar em nossa vida e ser, por esta razão, de nossa responsabilidade. Num sentido literal, o mundo todo é criação nossa.

Uau! Mas isso é duro de engolir. Ser responsável pelo o que digo e faço é uma coisa. Ser responsável pelo que diz e faz outra pessoa que está na minha vida é muito diferente.

Apesar disso, a verdade é essa:

Se você assume completa responsabilidade por sua vida, então tudo o que você olha, escuta, saboreia, toca ou experimenta de qualquer forma é a sua responsabilidade, porque está em sua vida. Isto significa que a atividade terrorista, o presidente, a economia ou qualquer coisa que você experimenta e não gosta, está ali para que você a cure. Tudo isto não existe, digamos, exceto como projeções que saem do seu interior.  O problema não está neles, está em você, e, para mudá-lo, você é quem tem que mudar.

Sei que isto é difícil de entender, muito menos de aceitar ou de realmente vivenciar. Colocar a culpa em outra pessoa é muito mais fácil que assumir a total responsabilidade, mas enquanto conversava com o Dr. Len, comecei a compreender a cura Ho’oponopono significa amar-se a si mesmo. Se você deseja melhorar sua vida, você deve curar sua vida. Se você deseja curar alguém, mesmo um criminoso mentalmente doente, você o faz curando a si mesmo.

Homem sentado cabisbaixo em grama atrás de grade em foto preta e branca
Mojtaba Ravanbakhsh / Unsplash

Perguntei ao Dr. Len como ele curava a si mesmo. O que era, exatamente, que ele fazia, quando olhava os prontuários daqueles pacientes?

  • “Eu, simplesmente, permanecia dizendo ‘Eu sinto muito’ e ‘Te amo’, uma vez após outra” explicou-me.
  • “Só isso?”
  • “Só isso! Acontece que amar a si mesmo é a melhor forma de melhorar a si mesmo e, à medida que você melhora a si mesmo, melhora o seu mundo”.

Permita-me, agora, dar um rápido exemplo de como isto funciona.

Um dia, alguém me enviou um e-mail que me desequilibrou. No passado, eu teria reagido trabalhando meus aspectos emocionais tórridos ou tentado argumentar com a pessoa que me enviara aquela mensagem detestável. Mas, desta vez, eu decidi testar o método do Dr. Len. Comecei a pronunciar, em silêncio: “Sinto muito” e “Te amo”. Não dizia isto para alguém, em particular. Ficava, simplesmente, invocando o espírito do amor, para que ele curasse dentro de mim o que estava criando aquela circunstância externa.

Depois de uma hora, recebi um e-mail da mesma pessoa, desculpando-se pela mensagem que me enviara antes. Observe que eu não realizei qualquer ação externa para receber essa desculpa. Eu nem sequer respondi aquela mensagem. Não obstante, somente repetindo “sinto muito” e “te amo”, de alguma maneira curei dentro de mim aquilo que criara naquela pessoa.

Posteriormente, participei de um workshop sobre cura Ho’oponopono, ministrada pelo Dr. Len. Ele tem, agora, 70 anos de idade, é considerado um “xamã avô” e é um pouco solitário. Elogiou meu livro “O Fator de Atração” (The Attractor Factor). Disse-me que, à medida que eu melhorar a mim mesmo, a vibração do meu livro aumentará e todos sentirão o mesmo quando o lerem. Resumindo, na medida em que eu melhore, meus leitores também melhorarão.

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“E o que acontecerá com os livros que eu já vendi e que estão lá fora?”, perguntei.

“Eles não estão lá fora”, explicou ele, me desconsertando, mais uma vez, com sua sabedoria mística. “Eles ainda estão dentro de você”.

Resumindo, nada está do lado de fora.

Amados, seria necessário mais de um livro inteiro para explicar essa técnica avançada com a profundidade que ela merece, mas no final da página deixo um link que contém uma entrevista completa com o Dr. Hew Len, que trará maior clareza sobre a técnica. Abaixo uma Meditação Guiada do Ho’oponopono Quântico, que preparei com muito amor para vocês.

Basta apenas pensar que quando você quiser melhorar qualquer coisa na sua vida, existe somente um lugar onde procurar: dentro de você mesmo. E, quando olhar para si, faça-o com amor”.  

Revisão de várias traduções e a partir do original em inglês: Fábio Takashi e Al McAllister

Sobre o autor

Raquel Koury

Escritora, parapsicoterapeuta, professora de Filosofia, Parapsicologia e Constelações Familiares, possui 50 especializações somadas em seu currículo, entre elas: Parapsicologia, Reiki Xamânico, Cromoterapia, Psicoterapias, Terapia Sistêmica Individual e em Grupo, Constelações Familiares, Terapia de Casais, Psicanálise Sistêmica, Psicopedagogia Infantil Sistêmica, entre outras. Autora Best Seller da obra “SENSITIVOS” (Pensamento Cultrix), prefaciada pelo cineasta e diretor da Rede Globo, Roberto Farias; e da obra “Mãe é Mãe - Contos e Crônicas”, cujos lucros foram doados a entidades filantrópicas.

Raquel Koury e sua equipe realizam atendimentos virtuais via Skype e videochamadas de WhatsApp (por agendamento). Os cursos e treinamentos são no sistema EAD (à distância), ela atende pessoas do mundo todo há mais de 15 anos.

Site: www.raquelkoury.com

Facebook: facebook.com/Clinica.IPD

E-mail: contato@raquelkoury.com