Diferentemente do que a maioria das pessoas pensa a foto Kirlian não é uma imagem da aura. Trata-se do registro dos gases e vapores que são liberados pelos nossos poros em consequência do metabolismo celular do nosso organismo. Esse registro é feito por meio da ionização do ar na caixa selada da máquina Kirlian que possibilita a visualização através das cores vermelha e azul nas suas diferentes tonalidades e brilho.
Esse processo de ionização ocorre quando o campo elétrico se torna muito forte e oferece as condições perfeitas para o início da “quebra” do ar. O campo elétrico faz com que o ar ao seu redor se separe em íons positivos e elétrons, assim, o ar fica ionizado. A ionização não significa que há mais carga negativa (elétrons) ou positiva (núcleos atômicos positivos/íons positivos) do que antes.
Essa ionização só significa que os elétrons e os íons positivos estão mais afastados do que estavam em sua estrutura molecular original. Essencialmente, os elétrons foram retirados da estrutura molecular do ar não ionizado. A importância dessa separação é que os elétrons agora estão livres para se mover muito mais facilmente do que podiam antes da separação; então, esse ar ionizado é muito mais condutivo do que o ar (anteriormente) não ionizado.
A capacidade ou liberdade de movimentação dos elétrons é o que faz com que qualquer material seja um bom condutor de eletricidade. Esses elétrons têm uma mobilidade excelente, o que permite que a corrente elétrica flua. A ionização do ar ou do gás cria plasma com propriedades condutivas parecidas com as dos metais. O plasma é a ferramenta que a natureza tem para neutralizar a separação da carga em um campo elétrico.
A foto Kirlian possibilita a visualização de aspectos no corpo físico, mental, emocional e até espiritual do assistido.
Todo esse processo de ionização pode ser visto na natureza quando observamos a formação dos raios ou relâmpagos, onde as nuvens estão carregadas de elétrons (-) e o solo de íons (+). A análise das fotos é feita a partir das cores e suas nuances, brilho, espessura, formas geométricas e diferentes aspectos de formação que aparecem ao redor do halo do dedo.
Na máquina Kirlian analógica algumas dificuldades como a aquisição de filmes (película) e a própria revelação se tornaram problemas para a utilização dessa máquina nos processos terapêuticos, além do tempo para se ter o resultado da foto. Com o desenvolvimento da máquina Kirlian digital, pudemos agilizar o processo do diagnóstico possibilitando uma visualização imediata dos resultados das terapias oferecidas.
O assistido, além de sentir a diferença entre o antes e depois das terapias, agora já pode ver essa diferença através da foto e acompanhar a sua evolução nos tratamentos. A foto Kirlian possibilita a visualização de aspectos no corpo físico, mental, emocional e até espiritual do assistido.
No corpo físico é possível identificar processos alérgicos, inflamatórios, infecciosos e até mesmo doenças degenerativas. Através da correlação entre os dedos e os órgãos do corpo, utilizada pela milenar medicina chinesa, podemos identificar onde o organismo se encontra de alguma maneira em deficiência energética.
Com a informação relacionada ao órgão que está recebendo algum tipo de carga energética que pode comprometer o seu bom funcionamento e fazendo o uso da metafísica da saúde, pode-se orientar com relação à somatização de algumas doenças.
Na área psíquica fatores como o ego, autoestima, hiper ou hipoatividade, preocupações, ansiedades, conflitos emocionais, sentimentos de revolta, de decepção ou mesmo de desilusão, processos depressivos e de estresse, além da melancolia ou tristeza, são detectados e analisados nas fotos.
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No caso da depressão, deve-se tomar muito cuidado com pacientes que fazem uso de medicamentos controlados para esse fim. Pode-se identificar, a partir da foto Kirlian, se o paciente faz uso de algum tipo de medicamento controlado, através do registro de intoxicação que aparece marcado no halo fotografado.
A foto Kirlian registra o estado emocional do momento. Ela poderá apresentar uma condição favorável para esse paciente se a dosagem estiver adequada, quando na realidade o que está mantendo essa condição é um princípio ativo, e não uma condição natural do indivíduo.