Há uma semana, recebi o convite para me tornar colunista deste site. Fiquei muito feliz com o chamado e, com ele, veio uma reflexão: o quanto, desde que eu aceitei o meu dharma e me aprofundei no mundo do Yoga, as oportunidades começaram a acontecer, em um tempo perfeito e de uma maneira quase orquestral.
Dharma é uma palavra em sânscrito, que pode ser traduzida de diversas formas, a que eu mais gosto é a “sua missão de vida”. Até 4 anos atrás, eu vivia os padrões e rótulos que a sociedade me propunha, apesar de que era muito claro que eu não conseguia me enquadrar. Estava sempre oscilando entre um suspiro de liberdade e uma tentativa de “ser normal”.
Vivemos em um mundo que todos têm muito medo de errar, de serem julgados, de saírem do padrão e, assim, acabamos não escutando aquela “pulguinha” que temos atrás da orelha. Se você fechasse os seus olhos agora e pensasse, livre de qualquer receio que você possa sentir, seja financeiro, de julgamentos, ou qualquer outro, você estaria vivendo como vive hoje? Quanto da sua vida é manipulada por algum medo?
Chakras são centros energéticos do nosso corpo que são responsáveis por distribuírem a energia para nutrir nossos sistemas e órgãos. O nosso primeiro chakra, o muladhara chackra, é relacionado à segurança, é como se fosse nossa primeira necessidade básica, se sentir seguro.
Muitas vezes, fazemos coisas que não queremos por conta disto. Quando este chakra está em desequilíbrio, deixamos de tentar fazer coisas novas, e a intuição fica um pouco deturpada.
Uma pessoa que, principalmente quando criança, foi muito reprimida e com isso se tornou um adulto apático, submisso, provavelmente terá dificuldade de trabalhar o seu dharma, por questões de insegurança.
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Lembro que jogar tudo pro alto e seguir o caminho oposto também é um desequilíbrio, procure o caminho do meio e, principalmente, escute a si mesmo! Não tenha medo de ser diferente, diferente também é bom. Como diria o querido professor Hermógenes: “Deus me livre de ser normal”.
Hari Om!