O autismo já aparece nos primeiros três anos da criança, onde ela desenvolve um transtorno que compromete as habilidades de comunicação e interação social. Além de os pais procurarem ajuda psicológica e médica, é importante ter um cuidado especial com a alimentação.
Ainda não se sabe exatamente as causas do autismo, mas estudos têm mostrado que a genética e um conjunto de agentes externos podem ocasionar o autismo. Esse transtorno ainda não tem cura e pesquisas têm evidenciado que uma alimentação sem glúten pode ajudar a amenizar o autismo. Confira alguns cuidados em relação à alimentação para autistas.
Direto ao ponto
Cuidados especiais
Em um primeiro momento, os autistas precisam ter uma alimentação regular e ter uma isenção de caseína, glúten e soja, pois estes alimentos podem promover alterações cerebrais. Eles também são muito resistentes à introdução de novos alimentos no cardápio.
Desde 1995 a partir de uma pesquisa, pais de crianças com autismo notaram uma diferença quando começaram a incorporar uma dieta nutricional no cardápio de seus filhos. Estes relataram melhoras em relação à linguagem e ao comportamento.
Se as crianças autistas ingerem glúten e caseína é notável a mudança de comportamento, pois estas ficam mais agressivas, tem perturbações gastrointestinais, além de alergias.
O que os autistas devem comer?
- Muitas frutas, verduras e hortaliças que são ricas em antioxidantes;
- Alimentos que são ricos em Ômega 3 como salmão, avelã, sementes de abóbora, linhaça;
- Comer ovos caipiras;
- Comer carnes, peixes e aves domésticas;
- Utilizar cebola e alho no preparo dos pratos, pois estes têm propriedades imunoestimulantes;
- Utilizar óleo de oliva.
O que os autistas não devem comer?
- Soja;
- Alimentos industrializados como salgadinhos, comidas prontas;
- Alimentos com trigo, cevada, centeio e aveia;
- Leite e seus derivados;
- Alimentos com corantes;
- Tomar refrigerantes;
- Comer muitos doces.
Quais os principais cuidados em relação à alimentação?
Como os autistas são muito resistentes a mudanças é importante estabelecer uma rotina de cardápio e um tempo razoável para ele se alimentar. É preciso também disciplina e paciência em não deixar de incluir alimentos importantes e nutricionais em sua dieta.
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Especialistas alertam que uma alimentação equilibrada é fundamental para a melhora de quem possui autismo. Aliado a isso, terapias comportamentais, amor, paciência e muita dedicação.
Para saber mais:
Livro: “Austimo: Esperança pela nutrição” de Claudia Marcelino.