Ao invés de usar a palavra disciplina neste texto, gostaria de pedir permissão para ser mais suave e compassiva e escrever sobre ritmos. Tudo bem? Assim como na natureza que tudo o que é vivo pulsa e passa por períodos de beleza e desarmonia, nós seres humanos também precisamos desses movimentos.
Nos processos de Coaching, trabalho muito essa questão com os meus clientes: “Como imprimir uma cadência no dia a dia para chegar onde se deseja?”. Não é possível sair de um ponto e alcançar outro sem construir passo a passo o novo caminho. E para que esse processo ocorra de forma estruturada, sustentável a longo prazo e sem deixar a zona de pânico ou a de conforto tomar conta, sugiro que esses passos aconteçam de forma ritmada. Sem acelerar demais. Sem paralisar.
Trazendo isso para a minha própria agenda, gosto de tudo organizado: desde reuniões e atendimentos, até o que chamo de “momentos de respiro”, que são períodos que eu não faço nada. Nada mesmo. Não vou tomar café, não adianto uma tarefa e não termino algo que não concluí. São as minhas pausas essenciais e intencionais. Respiro e volto focada nas atividades do meu cotidiano. Dessa forma “funciono”.
Cada um tem o seu jeito de fazer as coisas acontecerem. Precisamos respeitar mais o ritmo de cada um. Querer segurar quem acelera demais ou puxar o tempo todo quem vai mais devagar pode desestruturar e até minar a energia da pessoa. É preciso entender o compasso de cada um para sabermos nos relacionar de forma saudável.
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Ritmo e movimento são importantes para não estancar o fluxo da vida, mas desde que sejam no tempo e da maneira correta. E para isso não há certo ou errado. Cada um deve encontrar o seu, sem se julgar sempre um procrastinador ou um apressado. O importante é olhar para si, para o seu próprio modus operandi e, a partir desse olhar, agir. Já pensou sobre como é o seu? Compartilhe aqui!