Escutar os sentimentos não significa adotá-los prontamente, mas aceitá-los em nossa intimidade e criar uma relação amigável com todos eles. Aceitá-los sem reprimir, essa atitude é o primeiro passo para um diálogo com nós mesmos.
Escutarmos os sentimentos é cuidarmos de nós mesmos, nos amarmos. É nos permitir viver na realidade, nos enxergar como realmente somos. É pela nossa forma de sentir a vida que nos tornamos diferentes uns dos outros. Quando entramos em sintonia com nossa exclusividade e manifestamos quem realmente somos, a felicidade acontece em nossas vidas.
Então por que muitas vezes ainda resistimos em manifestá-los em sua totalidade?
Isto porque nós temos muita resistência em lidarmos com nossas “sombras”, que seriam parte da nossa personalidade que é por nós negada ou desconhecida, cujos conteúdos são incompatíveis com a conduta consciente.
A primeira questão4 que precisamos assumir é a responsabilidade por nossa vida e por como manifestamos nossos sentimentos, desta forma podemos resgatar nosso grande potencial. A maior parte das vezes em que queremos manifestar algum sentimento que podemos ser julgados, muitos de nós deixamos de lado, pois a cada dia que passa nos tornamos resilientes para sermos aceitos.
Quando não damos vazão aos nossos sentimentos, com o tempo transformam-se em tristeza, angústia, desânimo, mau humor, depressão, irritação, melindres, insatisfações. Esta distância que criamos de nós mesmos, pelo medo de nos depararmos com nossas sombras, além da repressão social, faz com cada vez mais apresentemos tais sintomas.
A cada dia que passa mais conteúdos a respeito do autoconhecimento vem nos permitindo refletir e compreender o que realmente acontece dentro de nós. Temos nos esforçado tanto quanto possível para nos conhecer, porém conseguimos aplicar tais orientações a nós mesmos?
Uma das ferramentas que pode nos auxiliar neste processo é a aromaterapia², a utilização de óleos essenciais, com sua atuação em mecanismos físicos e emocionais, que nos permite trabalhar questões emocionais acessando não apenas nossas memórias, mas também nos fortalecendo em nossas atitudes presentes.
Existem óleos essenciais³ que trabalham a autoestima e o empoderamento, como o Ylang Ylang, outros permitem com que aumentemos nossa capacidade de “meditar” frente a atitudes da vida como o Olíbano, e outros ainda que auxiliam a nos manter firme em nossos ideais e nunca desistir que é o caso do Cedro e Petigrain. Utilizados com o auxílio de um profissional da maneira correta o caminho para entendermos e trabalharmos nossos sentimentos se torna menos árduo.
A arte da Aromaterapia¹ é ter a capacidade de atuar em diversos campos do ser humano, ou seja, ao mesmo tempo em que diminuímos nossos sintomas físicos, nos permitimos ter disposição para refletir em nosso mental e atuar em nosso emocional.
Somente entendendo as causas do nosso jeito de pensar e proceder e assumindo cem por cento de responsabilidade sobre nós mesmos é que poderemos resgatar nosso verdadeiro potencial.
Tudo de certa forma que vivenciamos é um caminho, mas só um caminho que facilita alguma coisa, mas o passo e a abertura quem dá somos nós. Se não nos propusermos a refletir e romper as crenças errôneas sobre nós mesmos, nada nem ninguém farão o milagre da mudança efetiva. A aromaterapia, as terapias naturais bem como o auxílio de um Naturólogo, se torna uma ferramenta singular neste processo.
Referências
- TISSERAND, Robert. A Arte da Aromaterapia. Editora Roca. São Paulo, 1993.
- DAVIS, Patricia. Aromaterapia. Editora Martins Fontes. São Paulo, 1996.
- CORAZZA, Sonia. Aromacologia – uma ciência de muitos cheiros. Editora Senac. São Paulo, 2002.
- POSSATTO, Lourdes. Equilíbrio Emocional- como promover a harmonia entre Pensar, Sentir e Agir. Editora Lumen. São Paulo, 2008.