Se você quiser, a música pode ajudá-lo a, talvez, lembrar onde colocou as chaves do carro. Assim como, já é provado cientificamente seu benefício no tratamento de pessoas que possuem Alzheimer, ajudando, por exemplo, no resgate de partes do seu passado.
Médicos descobriram que a música tem grande potencial para desenterrar antigas memórias de seus pacientes, inclusive daqueles em estágios avançados de demência.
Então, se você teve seu primeiro beijo ao som de Elvis, a música pode fazer você reviver essa lembrança.
Como funciona?
Ouvir música é uma atividade que trabalha várias partes do cérebro em ambos os hemisférios, esse é o motivo dela poder criar atividade cerebral variadas, de forma que uma conversa não conseguiria. Outra área abordada é o hipocampo, o que seria um belo nome para uma escola de mamíferos aquáticos, mas, na realidade, é a região menos impressionante do cérebro, que lida com o armazenamento da memória a longo prazo.
Quando você ouve uma música que você conhece, os sentimentos associados a essa canção retornam ao hipocampo. Às vezes, as memórias ressurgem com sentimentos, por isso esperamos que você não tenha escutado nada na primeira vez que chutou uma lata de lixo. Mesmo que as memórias não sejam recuperadas, as emoções e atitudes são, permitindo que as pessoas que não conseguem nem se lembrar quem são, se lembrem de sensações que já experimentaram antes.
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Então aumente o volume e permita-se viajar nos mais variados tipos de sons para ativar belas lembranças e viver de forma saudável e feliz!
Escrito por Amanda Magliaro da Equipe Eu Sem Fronteiras