Vídeo exclusivo do canal Simplesmente Yoga de Marco Schultz. Neste vídeo, Marco aborda temas como: autoconhecimento, o caminho espiritual, o desafio do ser humano, ego, sofrimento, infinitude do Ser e a liberdade, além da realidade do Dharma e o cabimento do Karma. Amplie sua reflexão e investigação interior com este vídeo inspirador e entenda como abrir mão do personagem no seu dia a dia.
Marco Schultz diz: “Será que a minha vida está se resumindo a tentar me inspirar de fora para dentro sem antes expirar, aprender a entregar, aprender a me esvaziar, aprender a soltar, aprender a relaxar, aprender a me desidentificar, todo mundo, do que é relativo? Então neste sentido, sat é a realidade do absoluto e é importante de uma certa maneira desmistificar, clarear um pouco. O que é relativo é o que surge e o que desaparece, sendo assim, todos nós, seja lá quem for tudo é relativo, porque é temporal, já já não existe mais. Inevitável, não é uma questão de quero ou não quero, todos nós, vamos dentro dessa condição de forma, já já desaparecer, alguns breve, outros um pouquinho mais tarde, mas é inevitável, é um fato e não uma opinião. Sendo assim, a nossa existência como personagem é relativa, o foco da investigação sat é naquilo que permanece, naquilo que se mantêm, e na nossa condição humana, com essa mente que muitas vezes é rotulada de ordinária, de incapaz, de limitada, de terrorista, a gente consegue através dela mesma entrar num plano de consciência. Talvez esse seja o único requisito e é simples assim, não necessariamente fácil. É eu permitir uma desidentificação com o Eu Menor: personagem, ego, a minha história, passado, futuro, os meus desejos, as minhas noias, meus medos, a minha própria experiência de prazer e paz porque enquanto experiência, personagem. É claro que a gente vive experimentando, isso é natural, não tem como limitar isso, assim como não tem como limitar você desejando, o desejo é um objeto, não existe força no desejo por si mesmo para causar sofrimento, o que causa sofrimento é a identificação com os desejos, é a identificação com as experiências, a identificação com o personagem relativo e é incrível como somos densos, como a gente está pesado, como o ranço da nossa vida está grudado, mas o bacana de perceber é que a gente não precisa resolver isso, é só uma questão de dar conta e você de repente se vê livre, pois está tudo ligado ao personagem e não ao ser.”
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