Meu pai morreu…. Nossa, o que é a morte? Saudade, vazio, dor, e encarar a realidade sem aquele colo tão aconchegante tão amoroso, tão quentinho. Se eu fechar os olhos ainda me emociono lembrando dele dizendo “minha querida”, com tanto, tanto amor que até hoje eu sinto…
Foram com certeza os piores anos da minha vida, estava sozinha, me sentia diferente, esquisita, minha mãe muito brava (insegura, com medo), aí eu assumi o papel do meu pai e fui trabalhar, e sempre dei o salário integral na mão da minha mãe (ela nunca trabalhou). Assumi um papel que não era meu, fui tragada pelo meu sistema. Foi tão desafiante que dos 14 aos 16 anos a minha coluna (a nossa sustentação do corpo) entortou 45 graus. Operei a coluna e fiquei 10 meses com um colete de gesso.
Comecei a namorar aos 14, com uma pessoa que hoje carrego no coração com muito carinho, pois foi meu parceiro nos momentos desafiantes dos próximos 5 anos. Quando fui operada da coluna minha mãe não quis me acompanhar, ele com 18 anos se responsabilizou por mim. E apesar dos desafios, fui abençoada sendo operada pelo melhor médico especialista em coluna, e ganhei de presente a internação em um hospital particular.
Você também pode gostar:
Em 1982, tive o merecimento de receber um faixo de luz que novamente aqueceu meu coração, uma pessoa muito especial entrou na minha vida e me trouxe entendimento, acendeu a luz, pois eu estava no escuro. Me ensinou que existia eternidade, que para tudo existia um porquê, mesmo que muitas vezes não saibamos. Me mostrou que tudo é Perfeito, pois quem rege é algo muito maior, enfim, me fez sentir o melhor dos sentimentos, me expandiu, e me apresentou um pedaço de céu que é a casa André Sales e Tamar, e também me apresentou meu companheiro de vida, Carlos.
A história continua…
Leia também a primeira parte dessa história: https://www.eusemfronteiras.com.br/contando-minha-historia/