Cheguei a esta conclusão: não existe escolha sem a experimentação de opostos.
Fato: todos somos regidos por crenças e conteúdos inconscientes.
Nossos recalques, nossas sombras nos dominam e agem fazendo nossas escolhas, sem que sequer saibamos disso.
Livre arbítrio do ego?! Não acredito mais nisso.
Não até que a gente tome contato com nossos conteúdos, nossas “sombras” como chamava Jung, o pai da psicologia analítica.
Depois disso, sim, podemos escolher, bem cientes do que existe em nós.
“Até você se tornar Consciente, o Inconsciente controla sua vida e você vai chamá-lo de Destino.” (Carl G. Jung)
Ahh, o Inconsciente, que lugar poderoso e renegado por nós! Um dia falo dele.
A dualidade do gosto ou não gosto, do certo ou errado, da mente faladeira feita para a sobrevivência do corpo físico e nosso sistema límbico de luta ou fuga, nos impedem a experimentação dos opostos, mantendo-nos presos a uma certa rigidez…
Não há liberdade nisso, e às vezes não conseguir o queremos é o melhor que pode nos acontecer… agora mencionando Dalai Lama.
O processo para sair dessa segmentação é enxergar o Todo.
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O processo analítico é maravilhoso. Melhor dizendo, dolorosamente maravilhoso.
Dói, mas liberta. É um preço muito justo para tomar posse da sua vida, sair do vitimismo, compreender e ressignificar tudo que “te fizeram”.
Eu paguei o preço e valeu cada centavo.
Lembrando Jung novamente, que eu adoro:
“Ninguém se torna iluminado imaginando figuras de Luz.”
Mãos à obra!
Com amor,