Hoje, apetece-me ou faz-me sentido falar de um território que terá pano para mangas… Talvez possamos lhe chamar de planeta, ou melhor: “planeta cérebro”.E como a escrita flui em mim como um rio…
Há semelhança do que se passa com o planeta terra, que está a se tornar cada vez mais esgotado, saturado e em um desgaste que nos salta à vista em todos os dias. O nosso cérebro está a entrar no mesmo desgaste e saturação, as nossas emoções começam a ser cada vez mais difíceis de gerir, queremos abraçar tudo e todos os que estão ao nosso alcance, mas o pior é que muitas vezes nem estão assim tanto ao nosso alcance e mais grave ainda é que em nada nos acrescentam, em nada nos evoluem. Muitas vezes fazemos e dizemos coisas apenas porque estão na moda, não sabemos as suas origens, se nos fazem bem ou menos bem, mas nos interessa… Porque é moda.
Mas afinal, de que forma andamos a gerir o nosso cérebro e as nossas emoções?
Seria bom perceber que elas também têm limites, assim como o nosso cérebro. É certo que vamos esgotando a nossa mente ao remoer mágoas, perdas, fobias, culpas e até sofrer pelo amanhã, pelo futuro, por antecipação, preocupamo-nos constantemente com a opinião dos outros, assim como temos sempre a necessidade de mudar os outros, porque não queremos aceitá-los à nossa semelhança, exigimos também demais de nós mesmos, podemos até estar a “sangrar” por dentro, mas não paramos, gostamos de sofrer por tudo e até por nada!
É urgente! Precisamos parar e parar em tempo, sob pena de nos tornarmos carrascos do nosso cérebro e da nossa mente.
Estamos assim em um desgaste desnecessário da nossa energia.
Seria bom parar, refletir e sentir a nossa aliada chamada consciência, talvez a nossa respiração, quem sabe possamos fazer uma chamada de atenção plena do nosso ser e passarmos a viver cada vez mais no momento presente, no “aqui e agora”.
Experimente e talvez encontre um pouco da paz que você precisa e alguns momentos de iluminação!
A moda nem sempre é a moda que você precisa. Trabalhe as suas crenças e veja quais as feridas que pode sarar. Se tiver dificuldade em fazer isso sozinho, peça ajuda!
Escrito com a caneta da tinta que me corre nas veias.
Ana Durão (Terapeuta de Desenvolvimento Pessoal).
Você também pode gostar de outro artigo desta autora. Acesse: Decadência Humana