Mãe da Astronomia, até a Idade Moderna, ambas foram indistinguíveis, separando-se apenas quando Cláudio Ptolomeu retirou o componente científico da mística e criou-se o termo “Astronomia”, usado apenas para referir-se ao estudo da ciência exata.
Desde então, muito se é falado e escrito sobre a Astrologia em seu sentido restrito, resumindo-a apenas em seus doze signos Zodiacais e ignorando a possibilidade de o ser humano possuir em sua vida a influência de todos os signos e planetas existentes em determinados setores de sua existência.
Mas você conhece a Astrologia em seu verdadeiro significado?
Atualmente, com a criação de colunas voltadas para as previsões de signos individualmente e da disseminação do Horóscopo, tornou-se difícil demonstrar o verdadeiro significado da Astrologia em sua abrangência.
Além disso, com a vasta acessibilidade proporcionada pela internet, é comum que pessoas desprovidas de estudo consultarem os seus Mapas Astrais em geradores online e gratuitos, contentando-se apenas com as definições de Sol, Ascendente e Lua.
Como consequência, gera-se uma má interpretação da personalidade individual e não cumpre com a real importância de conhecer a Astrologia: absorver o conhecimento de suas próprias capacidades e também de suas fragilidades, além de ser capaz de aplicar diferentes energias nos diversos setores da vida, como trabalho, relacionamentos de amizade, namoro, com a família, desempenhos no estudo e o reconhecimento de sua própria missão de vida, dada a partir da análise aprofundada do Nodo Norte em contrapartida com o Nodo Sul.
O estudo astrológico deve ser feito por um profissional para que a certeza do conhecimento seja adquirida com precisão, pois realizá-lo de forma solitária ou por amigos curiosos, garante apenas a superfície de uma análise.
Também é importante desmistificar este estudo e entendê-lo como sendo apenas para conhecer a si mesmo e não como uma forma de tornar-se uma vítima da alienação, ao ponto de privar-se de determinados relacionamentos ou situações do cotidiano simplesmente porque ouviu dizer que os planetas estão desfavoráveis, ou que os outros são de signos muito diferentes dos seus.
A astrologia foi estudada por Jung, um importante psiquiatra cujos estudos ainda estão presentes na psicologia, portanto, pode-se perceber aí a ligação entre a pseudociência e a compreensão do comportamento humano, sem intervir na vivência em um aspecto geral.
As ciências ocultas são formas de meditação, do “conhece a ti mesmo” e do encontro de sua própria essência, sem esquecer-se de viver intensamente, da forma que o seu coração pedir.
Muitas pessoas, por conta falta de informação, terminam relacionamentos porque o outro não possui um signo compatível ou número de personalidade em comum, deixam amigos que possuem energias diferentes e julgam estarem agindo de forma eficiente, mas estão apenas tornando-se vítimas do fanatismo e passando bem longe daquilo que as ciências ocultas ensinam.
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Logo, é legal consultar mapas astrais e conhecer a si mesmo, mas jamais absorva estes conhecimentos e os utilize como forma de intervir nas escolhas de sua vida. Apenas viva!