Toda essa energia, e principalmente a que cria toda matéria do universo, tem uma consciência que carrega algum nível de informação e que busca em tudo um estado de organização, de coerência e de vida também. É como se a energia tivesse consciência, e a própria consciência fosse pura energia e informação. Interessante trazer que o próprio Antigo testamento se inicia afirmando que no princípio só havia o verbo. E entendo como verbo informação e consciência.
Pense, a própria ciência tradicional não sabe informar com exatidão, em que momento um zigoto, a primeira célula que cria todo um ser humano, se multiplica e depois se diferencia criando parte e órgãos. Sabem que isso acontece e o tempo médio para isso, mas não exatamente o mecanismo que leva a isso. Quem afirma isso é Ervin Laszlo, em seu livro A Ciência e o Campo Akáshico.
Bruce Lipton, biólogo norte-americano e um dos maiores especialistas em clonagem celular, que estuda citologia há mais de cinquenta anos, em seu livro a Biologia de Crença, afirma que a informação vem do meio, e não da própria célula. Como se a consciência de cada célula acessasse a consciência universal, algo que poderíamos definir até como a consciência de Deus, não um ser, mas uma energia. Que a membrana celular é, na verdade, um cristal, como uma antena, que capta informações do ambiente.
Uma relativa nova ciência que vem deixando a biologia tradicional de ponta cabeça, a Epigenética, afirma exatamente isso, que existem muitos fatores não genéticos em nossos corpos e vidas. Fazemos parte desta consciência, e a nossa própria consciência, nada mais é do que uma parte deste todo. Costuma-se afirmar que a alma é a mesma coisa, uma parte de uma alma maior, de todo o universo. E arrisco afirmar, que o Criador, ou Deus, sem aspectos e emoções humanas que o tornam disfuncional, seja também essa energia, essa força de vida e de organização, essa consciência.
Segundo Fritz-Albert Popp, biofísico que estuda os fótons e biofótons, as partículas de luz que compõem tudo no universo, a consciência é um fenômeno global que acontece em todos os lugares do corpo e do universo, e não apenas no cérebro. Ele afirma que a consciência, no seu aspecto mais básico, é luz coerente.
O que entendemos dentro da espiritualidade, é que essa energia, que é essa consciência, essa luz, que é o campo e que também é Deus, é uma energia de puro amor incondicional. O universo vibra essa energia, essa alta frequência, e foi isso que os grandes mestres de nossa história tentaram nos transmitir, mas que em muitos casos foi deturpado.
Jesus, o Mestre do Amor, só queria que entendêssemos isso, que o universo é amor, e que esse amor é a linguagem do universo. E que, acima de tudo, Deus é puro amor, e jamais julgaria ou puniria qualquer ser por qualquer motivo que seja. Por isso é tão importante a nossa consciência desperta, pois ela nos mantém conscientes de nosso estado vibracional. Só criamos um verdadeiro estado de ressonância, de entrelaçamento, quando vibramos alto, na frequência do amor.
Criamos um estado de manifestação atraindo para nossa vida a sincronicidade universal, trazendo coerência e ressonância harmônica. Vibramos na mesma frequência do universo e amplificamos essa energia e nossa capacidade de manifestar para o bem maior.
Agora, temos nosso consciente, 5 a 10% de nossa mente, e temos nosso subconsciente, 90% ou mais de nossa mente. Esse subconsciente é a nossa linha de comunicação com o universo e com essa sincronicidade, mas dentro deste subconsciente, temos o que chamamos de sistema de crenças. Técnicas de cura energética como ThetaHealing permitem ir a fundo neste subconsciente, escavar, procurando identificar diversos níveis de crenças relacionadas com suas origens, o que torna isso tudo muito mais interessante.
Vianna Stibal, fundadora do ThetaHealing, afirma que as crenças são criadas a partir da nossa concepção. Mas a Epigenética vai mais longe afirmando que desde o momento da fecundação do óvulo pelo espermatozoide, já começamos a captar e absorver todas as emoções e sentimentos de nossas mães.
Trazemos também crenças ancestrais pelo nosso DNA, crenças de gerações anteriores, ou seja, experiências de nossa ancestralidade que levaram a formação de emoções e sentimentos influenciando e que influenciarão nossa existência. Se não bastasse tudo que já foi mencionado, temos ainda que lidar com as crenças criadas em todas as nossas vidas passadas e todo o inconsciente coletivo, segundo Vianna Stibal.
Esse é o princípio básico da formação de nosso sistema de crenças, presente em nosso subconsciente e sendo a essência de nossa consciência. Essa consciência que faz parte do universo, que nos mantém em uma determinada vibração, cria ou atrai toda nossa realidade.
Então, se o nosso foco é medo, tristeza, culpa e demais emoções e sentimentos de baixa vibração, nossa conexão com a consciência universal, de Deus, se é que podemos dizer isso, vai nos trazer mais do mesmo, porque temos ainda um fator primordial que é o nosso livre-arbítrio. E Deus, essa consciência, respeita nosso arbítrio, acima de tudo, e não distingue certo ou errado, bem ou mal. O que vibramos, recebemos. Por isso é tão importante esse despertar de consciências, esse entendimento sobre a formação e constituição de nossas consciências, pois ela é a nossa vida, nossa realidade, nosso universo.
Acredito que nada está separado, nem Deus, nem nossas consciências, nem o universo. Nesta hora penso que talvez o big bang nunca tenha acontecido, e que estamos dentro daquele único ponto de matéria, e que talvez nem exista matéria, apenas nossa consciência criando essa realidade quase que holográfica.
No fundo isso me traz paz e uma profunda compaixão pelo universo, e é isso que toda sociedade precisa, pois a separação só trouxe problemas (entenda-se guerras), até hoje, e o ser humano é especialista em repetir o que nunca funcionou. Mas tudo está mudando, pois cada consciência que desperta amplia e reforça a luz e o amor em todo o planeta. Essa tem que ser nossa grande missão, espalhar luz, sabedoria e amor incondicional pelo planeta. O universo agradece.
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