Para variar, são muitos textos na internet sobre como desenvolver o processo criativo. Ou seja, ser mais criativo.
Mas a criatividade vem de dois processos – um nato e um desenvolvido. Mas, a priori, genética em seu singelo ou não percentual é o que condiz com o seu desenvolvimento. Estamos sempre querendo muitas coisas, mas, na maioria das vezes, pecamos em não fazer o essencial para conseguir qualquer coisa. Tomar decisões.
O que acontece é que, na mesma região do cérebro da tomada de decisões, está também o foco atencional e o raciocínio lógico para as memórias. E estas, por sua vez, são necessárias para a criatividade. Logo, essa região, também chamada da área da inteligência no cérebro, precisa ser treinada, exercitada. E, nessa cultura de redes sociais, estamos fazendo o caminho inverso, atrofiando-a.
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A receita desse bolo, então, seria uma ginástica cerebral, correto? Ou também podemos pensar mediante essa mesma região, buscando a lógica de que, se o cérebro estava se desenvolvendo e agora se subdesenvolve, logo voltamos à época de seu desenvolvimento, ao passado; mudamos nossos hábitos para um passado não tão distante e voltamos a desenvolver o nosso cérebro. Afinal, são os hábitos do passado a receita prescrita em nosso código genético.