O artigo de hoje vai nos trazer algumas reflexões, alguns aspectos sobre o feminino antigamente e hoje. Na atualidade, ao menos desde o século XX, quando as mulheres entraram de vez no mercado de trabalho, a rede de apoio, o tecido social feminino, se enfraqueceu. Por motivos sociais, econômicos e históricos, que não vamos abordar neste artigo, as mulheres, enquanto grupo, sofreram transformações profundas. Por meio do movimento do Sagrado Feminino na perspectiva contemporânea, nós, mulheres, estamos retomando, relembrando aprendizados e práticas antigas, readaptando-as e nos fortalecendo.
Você, leitora, deve se lembrar da sua infância, das suas avós que cuidavam de você e das crianças da sua família. Há de se lembrar também do chá de camomila que sua avó fazia, do banho quentinho, do remédio natural para as suas primeiras cólicas menstruais. Havia uma rede de proteção, de apoio e de sociabilidade fortemente marcada. E assim se dava a transmissão do conhecimento, que existia na época, sobre o corpo, sobre ser mulher, sobre o feminino.
Se observarmos um pouco mais atrás na História, várias sociedades possuíam um tecido feminino (vamos chamar assim) fortalecido. Inúmeras gerações de mulheres já anciãs compartilhavam seus saberes sociais, culturais, políticos e econômicos com as meninas mais jovens. A sabedoria ancestral, passada de forma oral na maior parte das vezes, ficava a cargo dos anciãos. Para as mulheres, todos os saberes ancestrais estavam com as matriarcas, as anciãs das tribos e aldeias.
Podemos afirmar que a partir do século XX a mulher foi acumulando uma série de lugares sociais e que isso teve reflexo na sua relação com seu corpo e com o exercício do seu feminino. Nesse bojo veio o Sagrado Feminino, que se propõe a ser um estilo de vida, uma filosofia de vida de resgate de uma relação saudável, baseada nos conhecimentos ancestrais femininos, porém em conformidade com as novas necessidades do século XXI.
O Sagrado Feminino coloca nós, mulheres, diante de toda a potencialidade do feminino que foi tolhida ao logo dos séculos. Nos lembra de que nosso corpo é cíclico, único e deve ser respeitado como todo e qualquer corpo. Também nos mostra a sororidade, algo que sempre tivemos como grupo social; nos mostra as infinitas possibilidades de uma economia colaborativa, feminina.
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Se você esta se sentindo desconectada da sua energia, do exercício do seu feminino, sentindo-se pressionada a cumprir metas e padrões que não fazem sentido para a sua energia, busque o Sagrado Feminino. Entenda o que é o movimento, como ele pode te ajudar. Garanto a você que o seu dia a dia, sua visão de mundo e a sua compreensão do seu lugar vai mudar por completo e para muito melhor. Desejo a você que este artigo traga a compreensão de que há uma forma de vida, um mundo muito mais acolhedor para o feminino. Se você quiser mais informações, siga-me Instagram: @serplenitudetherapias.
Beijos de Luz,
Magda G. Silva, mestre em História, colunista, taróloga e terapeuta holísitica.