Feche os olhos, respire e deixe que os seus pulmões sejam inundados de ar, inundados de vida, porque o ar é a vida, e esse simples e automático ato do ser já deveria ser mais do que suficiente para poder ser feliz, para poder abraçar a vida com todos os braços de Shiva
E, no entanto, procura soluções fora de si mesmo para ser feliz e não encontra nenhuma, a não ser tomar do comprimido azul, aquele que o manterá preso na ilusão de que, para ser feliz, precisa primeiro acumular bens, competir com os demais, para poder ter ao seu lado o ser “mais” bonito como adorno da sua ambição pessoal.
Mas a felicidade, entendida aqui como alegria, vem de dentro, radica-se dentro, constrói-se dentro e implica trabalho interno, aprimoramento das qualidades do ser que subjazem no fundo da alma, que grita para que você a ouça, para que você sustenha o andar desenfreado para lado nenhum e que se pacifique finalmente, doravante, como uma necessidade profundamente sua.
O comprimido vermelho é o comprimido do despertar, o comprimido do compromisso com o ser interno, o compromisso consigo mesmo, com a sua alma, com o seu verdadeiro propósito, com os seus anseios mais recônditos. Uma vez tomado esse comprimido, a ascensão da sua alma fica gravada no teu corpo, que, dia após dia, almeja um pouco mais, aspira a ser ainda mais.
E esse ser mais é ter mais vida dentro de si; são as suas células, que vibram com muito mais alegria; são os seus átomos, que dançam cada vez mais alegres; é você, que finalmente percebeu o que sempre foi e que a vida é tão rara, que a vida é tão preciosa e que as experiências mais sãs são as realizadas com o coração puro.
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A maior lição que pode dar ao outro é viver sempre com o chakra cardíaco aberto, à espera de que o seu derradeiro despertar seja a condição para a felicidade sem fim!