A fome dos ouvidos pode ser estimulada de várias formas, vamos ver alguns exemplos:
- Os sons que produzimos ao comer, como a mastigação e os talheres no prato. E também das pessoas ao nosso redor;
- A crocância dos alimentos;
- Os sons de cada textura dos alimentos;
- Os sons de “pacotinhos” sendo abertos, principalmente quando está um silêncio no ambiente. Lembre-se de um momento que alguém abriu um pacote perto de você, como reagiu?
- Ouvir sobre uma receita de um amigo, na TV ou no rádio;
- Um amigo lhe contar sobre o que comeu, descrevendo os detalhes do prato;
- Os sons das taças no brinde “tim-tim”;
- Ouvir os sons que vêm da cozinha quando está chegando a hora do almoço.
Os ouvidos estão em alerta e notando como cada barulhinho o influencia. Muitos estímulos estão associados com mais de uma fome, como os programas de TV que exploram os sentidos dos olhos e dos ouvidos, as pipocas no cinema que são as fomes do nariz e dos ouvidos ou a troca de receitas entre amigos que provoca os ouvidos e a fome dos olhos ao imaginar aquele prato. E por aí vai…
Agora, pare por uns instantes e relembre: como essa fome dos ouvidos te influencia? Perceba: como os sons dos alimentos te estimulam a comer?
Na próxima refeição, eu te convido a perceber quais sons estão presentes. Note também as escolhas que você coloca no seu prato, dependendo da textura tem um som diferente, como a cenoura crua ou cozida, uma torrada ou um purê.
O interessante é começar a notar como essa fome te afeta. O que você percebe no seu corpo, na mente e nas emoções quando está diante do estímulo?
Isso te auxilia a “colocar os pingos nos i’s”, escolher em que direção quer ir e não ser tomado pela fome e sair comendo sem pensar, no piloto automático.
Vamos comer com mais atenção e com consciência das escolhas?
Boa prática!
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