Para estarmos aqui hoje, nossos ancestrais venceram muitos desafios, romperam muitas barreiras, superaram grandes obstáculos. E todos nós somos o resultado desses muitos que nos antecederam. Trazemos em nosso DNA a herança de cada antepassado nosso que viveu nesta Terra, antes de chegarmos por aqui. Portanto, as células do nosso corpo carregam memórias ancestrais que nos influenciam, e muito, em nossa vida, hoje. Estamos ligados a eles por esse fio que nos leva para trás, infinitamente, a partir dos nossos pais.
Nesse sentido, nunca estamos sozinhos. Mesmo que tenhamos que lidar com a partida de nossos entes queridos, isso é um fato, e mesmo que não tenhamos tido a oportunidade de conhecê-los pessoalmente, eles estão dentro de nós, integralmente. Pois não herdamos deles somente as características biológicas. Herdamos também o que está no plano sutil, aquilo que não vemos fisicamente, mas se faz muito presente como jeitos, trejeitos, manias, dons, talentos.
Se pararmos para pensar sobre como a vida era antigamente, quanta força várias gerações precisaram ter para sobreviver às muitas dificuldades, às doenças que não tinham cura, às guerras, às perdas – que não eram poucas, não importam de que ordem fossem –, à necessidade de abandonar seus locais de nascimento para salvar a família, aos recomeços, reinícios, reconstruções.
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E exatamente por conta desse passado, quanta potência trazemos dentro de nós, quanta sabedoria, quantos recursos, instrumentos, ferramentas se encontram em estado latente prontos a se manifestar? Inúmeros! Essa é a herança mais preciosa que poderíamos ganhar!
Eu sei que família nem sempre é sinônimo de paz e harmonia, porém foi nessa família que escolhemos renascer, nossos pais nos deram a vida, e por eles e por todos devemos ter a mais profunda gratidão e honrar esses que, lá atrás, deram os passos que possibilitaram a abertura do nosso caminho hoje!
Superabraço!