Quando queremos “entrar em Mauna”, estamos nos referindo a fazer o jejum verbal e o jejum de pensamentos, nos aproximando cada vez mais da nossa essência.
Ficar sem falar pode parecer fácil, mas e ficar sem pensar? Você consegue silenciar a sua mente?
Nas práticas de yôga, é comum deixarmos alguns minutos para a prática meditativa, que nos leva a esse estado de silêncio total. Experimentar esse jejum de barulhos nos auxilia na percepção de diversos sentidos, aumenta a concentração e promove a paz.
Essa é uma prática muito simples de ser realizada, mesmo sem ninguém para te instruir. Experimente sentar em uma posição bem confortável, de preferência em um ambiente sem muitos ruídos nem estímulos visuais, e apenas silencie… é comum que nos primeiros minutos a nossa mente nos desconcentre, mas cabe a você deixar os pensamentos virem e irem. Aos poucos, sem perceber, você estará em Mauna.
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Essa prática tão simples traz inúmeros resultados para a nossa vida, pois ao silenciar, aprendemos a ouvir, a nos concentrar no que realmente importa e principalmente acalmar o coração.
Manter-se em silêncio é uma ótima forma de encontrar soluções para aqueles problemas que julgamos impossíveis de serem resolvidos. Mas como que em silêncio verbal e mental eu vou encontrar uma resposta ou solução? Em Mauna, nos encontramos com o que há de mais importante: o nosso EU.
Por incrível que pareça, nos conhecemos verdadeiramente quando paramos tudo, silenciamos e nos concentramos em perceber as diversas sensações e sentimentos que nos habitam. Descobrimos a razão dos nossos medos, dores e incertezas. Após essa incrível descoberta (que se torna quase diária), tudo se torna mais simples, as soluções parecem saltar à nossa frente e uma coragem brota no peito, nos preparando para enfrentar silenciosamente toda e qualquer situação.
Ficar em Mauna não nos afasta das pessoas, bem pelo contrário, nos ensina a respeitar cada ser na sua individualidade e grandiosidade.
Desejo a você bons minutos de silêncio e um ótimo encontro com o seu EU.