Na atualidade, a título de modernismo, nos dedicamos ao externo, ao modismo, às incorreções, alardeadas por todos os lados, como sendo natural. Somos induzidos ao desequilíbrio interior que nos leva à doença do corpo e nos faz nos sentirmos infelizes.
Todos somos suscetíveis de realizar muito na esfera de trabalho em que nos encontramos, mas perdemos a oportunidade de sermos melhores. O imediatismo, a desesperança, a luta do cotidiano nos tolhem a visão de nós mesmos, nos impedindo de acender a nossa luz e expulsar a sombra do desequilíbrio.
Se fizermos a nossa luz interior brilhar, tudo à nossa volta se iluminará: brilhará a alegria, acenderá a candeia da esperança, e o luzir da tocha do acerto mostrará melhores caminhos.
Não é necessário ser rico para ser dadivoso nem ser pobre para ser pedinte. Não se faz preciso se postar em orações, tampouco tornar-se subserviente, quer para com pessoas, quer para com estereótipos religiosos. Para que a luz interior acenda em nós, basta manifestarmos, de maneira espontânea, nossos dons naturais, sendo nós mesmos; ser você, apenas você, nada mais.
Administre seus dons e torne-se magnânimo, aprendendo com quem sabe e ensinando a quem quer aprender, de forma tal que esse ato seja tarefa natural de cada hora, agigantando assim o acervo comum de sabedoria e amor.
O materialmente rico pode criar meios produtivos que gerem emprego para que, com o trabalho, permita a dignidade de vida a centenas de pessoas; o pobre, por sua vez, pela bênção do trabalho, galgará degraus materiais, possibilitando suprir a si e aos seus.
Dessa forma, rico e pobre crescerão pelo resplandecer íntimo.
O forte, seja no físico, seja no saber, pode mais facilmente ser generoso com o fraco a todo momento, enquanto o débil tem a oportunidade de ser humilde, fazendo-se aprendiz. Assim, forte e fraco se iluminam pela riqueza da boa vontade. Sadio pode alongar-se pela caridade em todas as direções, a todo instante. O doente tem o ensejo das lições da tolerância e da paciência. Em ambos, a luz interior cintilará.
Você também pode gostar
- A autoestima deve ser sua grande aliada! Entenda o motivo
- Confira algumas dicas para aproveitar a vida
- Aprenda a ser protagonista da sua história!
- Ser para ter
O dócil, pela prática da indulgência, reconduzirá o rebelde; o rebelde se amansará com o afeto do dócil, e ambos fulgurarão.
Os dons são diferentes em cada um de nós, o intelecto matiza-se em muitos níveis, o mérito se mostra em diversos valores. Os dons provêm do nosso individual espírito divino, esse eu que tanto prezamos. É dele que vem a luz que a tudo clareia, nos glorifica, e somos nós quem decidimos se iluminaremos ou se seremos iluminados.
E você? O que decide ser?