Mahatma Gandhi nos ensina: “Viva como se fosse falecer amanhã. Aprenda como se fosse viver para sempre”. Li que devemos ter ontem como uma página lida, hoje como a que lemos e amanhã a que leremos; já o escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe, que defendia o retorno do ser humano à natureza, nos diz que “A pessoa que não tem um objetivo é como uma flecha sem alvo”.
No nosso dia a dia, nos encontramos seguindo rotinas sem muita reflexão ou consciência do propósito central da sua vida. É um contínuo vai e faz, volta, descansa e novamente vai e faz. Como se estivéssemos conduzidos por um piloto automático. Chegamos à velhice do corpo perguntando: por que tudo aquilo aconteceu comigo? Trabalhei, tive filhos, hoje tenho bisnetos. Para quê? Por quê?
Produzem-se versões sobre a missão do ser humano na terra. Uns nos mostram caminhos indo à obtenção de bens, outros nos conduzem ao encontro de nossos valores voltados ao trabalho; há aqueles, de sentido religioso, que nos levam ao serviço apostolar. Mas, qual é o sentido da vida terrena?
“No Budismo, é dito que o objetivo da vida para todos os seres humanos é único. Sofremos (também) devido às paixões mundanas, mas a causa maior de todo o nosso sofrimento é por não entender o que ocorrerá após a morte. ”(Wikipédia).
No Hinduísmo, as opiniões filosóficas individuais têm conceitos parcialmente diferentes em relação ao ensino da vida, morte e libertação. Para muitos, significa uma vida após o tradicional quatro objetivos da vida: poder, desejo, harmonia moral e a libertação.
O sentido da vida no Judaísmo consiste na observância das leis divinas, na reverência perante Deus e sua vontade. As leis e ordens divinas estão reunidas na Tanakh, além da Talmud e Midrash.
O sentido da vida no Cristianismo baseia-se na comunhão com Deus na vida, bem como após a morte. Confissão e arrependimento são pré-requisitos para tal, assim como a libertação dos pecados por meio de Jesus Cristo.
No Alcorão, a vida terrestre é, parcialmente, assim descrita no Verso 64 da Sura Al-Ankabut: “A vida deste mundo é apenas distração e jogo, mas a morada verdadeira, essa, sim, é que é a vida. Se eles soubessem…”
Percebemos nesses alicerces que vivemos na matéria por algum motivo, e esses Livros Sagrados convergem num único ponto: como viver para alcançarmos melhor vida espiritual. Logo, se você ainda vive por cá, é porque não terminou a sua missão, e se ainda não sabe qual é ela, já a tem: encontrá-la, porém, aqui formulamos o princípio para sabê-la.
Foi o filósofo alemão Erich Fromm o que nos satisfez nesse estudo, disse ele: “A principal missão do homem, na vida, é dar à luz a si”.
Nós não somos o corpo físico, nós o usamos aqui na vida humana, como parte do nosso processo de aprendizagem, de evolução. Ele morre, nós continuamos.
A vida humana é um fragmento da realidade que é eterna. Somos imortais que sobrevivemos aos diversos ciclos de vida e morte na matéria, armazenando em nós os aprendizados num processo contínuo de depuração e evolução pessoal.
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Conhecemos pessoas que nascem com deficiência física, outras portadoras de insuficiência mental e muitas com aparência saudável. Contudo, todos nós, sem exceção, sentimos que algo não está bem; seja ansiedade ou simples depressão, sentimento de ódio ou dependência emocional, e assim segue… Todos temos algo a superar. Essa é a missão de cada um: SUPERAR A SI. É melhorar no caráter, é vencer o que busca nos derrotar. Há razão em tudo, nada é acaso. Estamos aqui para triunfar na melhor das batalhas: nos vencer superando nossas deficiências, sejam elas físicas ou morais.