A musicoterapia ajuda no tratamento de doenças psicossomáticas e explica como o ser humano é sensível às vibrações sonoras.
A vida agitada a que todos se submetem no dia a dia alimenta tensões variadas, as quais influenciam nossos comportamentos, atitudes e emoções, produzindo pessoas aborrecidas, impulsivas e ansiosas. Sob a pressão social e seus estímulos psicológicos, escondem-se inimigos poderosos e destruidores, que atacam as vísceras, os órgãos e toda a organização do corpo humano, fazendo com que ele não funcione apropriadamente. Isso resulta em disfunção da personalidade e do comportamento do indivíduo. A consequência é o aparecimento de várias desordens, as quais chamamos de psicossomáticas, que se multiplicam, crescem e se materializam em doenças no corpo físico (alergias; dores variadas; asmas; problemas de pele, respiratórios, estomacais etc.)
Existem pelo menos oito diferentes tipos de doenças psicossomáticas, as quais têm relação com a disfunção de órgãos e sistemas do corpo humano. Muitas pessoas não obtêm a cura pelos métodos tradicionais da medicina, mas podem gradualmente recuperar a saúde com a audição de certos tons musicais, por exemplo. Tocar um instrumento pode curar a vida de uma pessoa.
Por outro lado, há música que desestabiliza e adoece, como o rock pesado e os ritmos computadorizados. Passar uma hora numa casa noturna cheia de sintetizadores e ritmos pesados pode ser o passaporte para um desequilíbrio emocional em um futuro próximo. A repetição acelera o processo da desarmonia interna. Os tons musicais produzem vibrações; as vibrações formam ondas magnéticas; essas ondas se manifestam em cores; e a cor busca o equilíbrio no etéreo e nos campos magnéticos da aura, recompondo os sistemas doentes e, assim, materializando a cura. A onda sonora gera energia, criadora ou destruidora.
O som causado pelo disparo de um míssil é tão poderoso e devastador quanto a carga explosiva dele. Quando a onda sonora é bela e harmoniosa, pode regular o ritmo das criaturas vivas, inspirar a potencialidade humana e fazer os órgãos humanos e toda a sua organização entrar em sintonia e harmonizar-se. Já os ritmos alucinantes destroem os centros energéticos, fazendo com que o indivíduo busque equilíbrio naquilo que pensa ser a fonte, como as drogas.
O corpo humano é como a internet: está todo ligado, todo conectado. A interação do ser humano com o lugar onde vive e trabalha, a família, os amigos, a natureza e a espiritualidade têm profundo impacto sobre ele mesmo. Uma melodia harmoniosa ajuda as pessoas a terem boas emoções e a formar um estímulo benigno, o qual influencia o sistema nervoso central e os órgãos internos a criarem “motivos e intenções” saudáveis, os quais estimulam todo o metabolismo. Esse é o princípio básico da musicoterapia chinesa.
Por milhares de anos na história da China — e da Ásia em geral —, a música faz parte da medicina tradicional (China, Japão etc.), que vê o ser humano como uma peça de um conjunto equilibrado. Para mantê-lo em equilíbrio com a Mãe Terra, utiliza-se também das essências da vida, em forma de música, ervas, chás, exercícios físicos e espiritualismo.
Antes de materializar-se no corpo físico, a doença já nasceu e viajou pelos sete corpos invisíveis ao olho comum do ser humano, quer ele perceba ou não. Somos nós a fonte geradora da saúde ou da doença. O combustível está em nossos pensamentos, atos e palavras. Tudo o que sai da boca e é repetido por três vezes se materializa e volta para a fonte geradora do combustível. Um adulto descuidado com o que pensa e fala é como uma árvore de Natal cheia de bolas invisíveis, as quais influenciam todos os caminhos da sua vida até o desequilíbrio total: doenças.
A frequência é viva: é a fagulha da magia em nossas vidas, que se manifesta e transforma, de forma consciente, tanto de cura como de prevenção. É capaz de atingir a ferida que muitas outras técnicas não podem alcançar. É possível também se trabalhar passivamente com pacientes que se negam a se tratar, aplicando áudios externos no ambiente do paciente, causando a “cura passiva”, bem como o reiki, por exemplo.
Além de cura e prevenção, falamos na tal da evolução consciente, em que é possível buscar essa elevação de frequência, evolução do espírito, por meio de diversas técnicas (por exemplo, cromoterapias, bioenergética), como meditação somada à musicoterapia, possibilitando a exaltação do ser em essência, livre de patologias.
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Só a música terá o poder de transformar a sociedade e o consciente coletivo de “matrix” que vivemos. Temos de superar os modismos e buscar, por essa ferramenta, a cura da sociedade.