Frequentemente, quando alguém escuta um som como o de chuva caindo, de instrumentos musicais ou de pássaros, por exemplo, alterações ocorrem na mente, gerando um sentimento completo de bem-estar. Por outro lado, quando se escuta uma música muito alta ou com melodia pesada, ela promove um sentimento de agitação e irritabilidade. Mas, afinal de contas, quais são os efeitos da música na mente humana?
A música desempenha um papel muito importante na sociedade, tendo também um efeito positivo sobre a mente e o corpo. Pode-se, inclusive, voltar aos primeiros estágios de desenvolvimento quando se começa a perceber os primeiros sons e ritmos dentro da barriga da mãe. No nível fetal, quando em desenvolvimento embrionário, a sincronia é alcançada no ritmo do batimento cardíaco da mãe e da criança e a criticidade é estabelecida. É ali que surpreendentemente alguns dos primeiros ritmos relacionados aos padrões de linguagem e música ocorrem.
Foi comprovado cientificamente que a música traz inúmeros benefícios para a mente e para o corpo. É um elemento fundamental para o desenvolvimento de saúde e de bem-estar humano, com efeitos químicos no cérebro que ativam a memória e os sentimentos.
É bom lembrar que a música está presente em cada momento da vida. Na criança, por exemplo, está presente quando canta, dança ou diz frases de canções em seus jogos, na hora da refeição e mesmo quando adormece com uma canção de ninar. Assim, a música se torna uma ferramenta para o desenvolvimento das múltiplas qualidades do ser humano, que afeta as esferas afetiva, cognitiva e social do indivíduo.
A ideia de música e do som como formas de expressão cultural vem de tempos atrás, dos romanos. Posteriormente, os estilos musicais foram se adaptando, com uma longa jornada na qual gêneros musicais e novos elementos foram sendo adicionados até se tornar a complexidade musical que é conhecida hoje.
A música é formada por melodia, ritmo e harmonia e pode ser definida como “a arte de combinar os sons simultânea e sucessivamente, com ordem, equilíbrio e proporção dentro do tempo”.
A música e a mente
A música, independentemente da melodia ou da intensidade, tem efeitos no cérebro. Ela é capaz de agir em áreas que geram sentimentos e emoções, proporcionando mudanças e estímulos.
Além desses efeitos, a música também ativa regiões responsáveis pela memória, trazendo certas lembranças à tona. A área de recordações é ativada e um fluxo de imagem é liberado, desencadeando muitas respostas cerebrais.
Música e terapia
A música é tão benéfica que pode ser considerada uma terapia: a musicoterapia. Por ter também propriedades medicinais, a música ajuda no controle e estabilidade emocional. As ondas sonoras, especialmente, atuam como um relaxante natural e muitas vezes são usadas para reduzir episódios de dores ou como anestésico ou sedativo. Quando utilizada com esse princípio, a música é capaz de bloquear alguns estímulos dolorosos.
Está cada vez mais estabelecido que a música influencia o humor e a saúde das pessoas. Devido à estreita conexão entre música e emoções, pode-se considerar que, utilizando esse recurso adequadamente, é possível contribuir para a criação de um ambiente emocional positivo também na sala de aula, o que é ideal para o aprendizado.
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Porém atenção! O doctoranytime adverte que a música quando em níveis muito altos pode trazer malefícios à mente, principalmente aos ouvidos, podendo causar rompimento do tímpano e danos irreversíveis ao sistema auditivo.
Por isso é recomendável procurar música que relaxe e estimule, que possa ser associada ao local de trabalho e que o dissocie de estresse. Se a música causar estresse, definitivamente o indivíduo está trabalhando sob pressão sem perceber. Diferentes plataformas musicais podem oferecer listas de reprodução para estimular a mente de forma muito gratificante.
Este artigo foi escrito com garantias médicas pelo grupo científico do doctoranytime.