As mudanças climáticas no planeta Terra são alterações no clima devido às ações antrópicas. As principais causas das mudanças climáticas são o aumento das emissões de gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso, que intensificam o fenômeno natural do efeito estufa e a elevação da temperatura média global.
As consequências das mudanças climáticas são o aumento do nível do mar, causado pelo derretimento das geleiras e dos polos, que podem provocar inundações, erosões costeiras, salinização do solo e da água e deslocamento de milhões de pessoas para locais onde é possível a continuidade da vida.
O aquecimento dos oceanos pode alterar as correntes marítimas, a biodiversidade, a pesca e a produção de oxigênio. A acidificação dos oceanos pode afetar a saúde dos recifes de coral, dos moluscos e de outros organismos marinhos que dependem do cálcio para formar suas conchas e esqueletos.
A intensificação dos eventos climáticos extremos, como ondas de calor, secas, inundações, furacões, ciclones, tempestades e incêndios florestais podem causar mortes, doenças, perdas econômicas e danos à infraestrutura urbana e ao meio ambiente. As alterações dos padrões de chuva e de neve podem afetar a disponibilidade e a qualidade da água, a agricultura, a segurança alimentar, o valor dos produtos alimentícios e a geração de energia hidrelétrica. As propagações de doenças infecciosas podem aumentar com as mudanças de temperatura, umidade e distribuições geográficas dos hospedeiros e dos vetores.
As mudanças climáticas podem ser reduzidas e amenizadas com medidas eficazes que podem ser implantadas pelos governos, empresas e a sociedade civil para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e promover o desenvolvimento sustentável. As medidas são cumprimentos dos compromissos do Acordo de Paris, que visam limitar o aumento da temperatura global a 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais. Os investimentos em preservação das fontes de energias renováveis, como a solar, a eólica, a hidrelétrica e a biomassa (Figura 1), que não emitem gases do efeito estufa e são limpas, preservação das plantas e reflorestamento.
A implementação de políticas de eficiência energética, como a melhoria do isolamento térmico, a substituição de lâmpadas incandescentes por LED e a utilização de eletrodomésticos com baixo consumo de energia. A promoção da mobilidade sustentável, como o uso de transporte público, bicicletas, carros elétricos ou híbridos e combustíveis alternativos que reduzem a emissão de gases do efeito estufa e a poluição do ar. A redução do desmatamento que causam, aproximadamente, 17% das emissões globais de gases de efeito estufa. A preservação das plantas (Figura 2) que são importantes reservatórios de carbono e de biodiversidade no planeta terra.
A execução de práticas agrícolas e pecuárias sustentáveis como o manejo integrado de pragas, a rotação de culturas, a fixação biológica de nitrogênio e a redução do uso de fertilizantes e de agrotóxicos nocivos à natureza. Essas práticas diminuem a emissão de gases do efeito estufa e a degradação do solo. A reciclagem, reutilização e redução do consumo de materiais como os plásticos derivados do petróleo que demoram muito tempo para se decomporem.
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A perda da biodiversidade devido às mudanças climáticas pode reduzir papéis importantes nos ecossistemas, como a polinização, a decomposição, o controle de pragas, a regulação do clima e o aumento dos conflitos sociais causados pela escassez de recursos naturais.
A educação, a conscientização e a civilização das pessoas a seguirem as medidas dos acordos sobre a redução das mudanças climáticas podem continuar mantendo o planeta terra como o local (Figura 3) onde as pessoas gostam de viver e serem muito felizes.