Ninguém, em sã consciência, além dos limites entre o bem e o mal, acenderia uma vela para colocar embaixo de um chapéu. A intenção ao acender a vela seria iluminar, ao contrário de esconder a luz. Mesmo assim, as sombras continuam, mostrando que Hamlet sabia de mais coisas sobre o que são conhecidos como contos de fadas.
Trata-se de uma outra dimensão, o mundo desconhecido, habitado por fantasmas e demônios, por anjos e fadas, a existência de um mundo espiritual. Você consegue imaginar? Ou sua mente, a capacidade de seu imaginário, não está preparada para tratar uma questão metafísica?
Todavia, “a ciência tradicional resume que tudo não pode ser medido, testado em laboratório ou comprovado pelos cinco sentidos ou suas extensões tecnológicas simplesmente não existem” (Eckhart Tolle).
Portanto, chegamos a conclusão que as dimensões não físicas da realidade não existem. No entanto, “existe um consenso filosófico que atravessa eras, tradições e culturas, que descreve dimensões diferentes, mas contínuas da realidade” (Eckart Tolle).
Sendo assim, cabe ressaltar a capacidade de raciocinar e pensar, não é o auge do desenvolvimento humano; isso é um detalhe, que por sua vez, nos distingue dos outros animais.
No entanto, existem mais coisas entre o céu e a terra, como sustentou Shakespeare. Se observarmos pelo prisma da física quântica, surge outra possibilidade. Não se trata de conversa de louco, mas assunto de pessoas com a sensibilidade aguçada. Daí, descortinando o imaginário, vislumbramos novas paisagens.
Foi por meio de um autor de ficção científica que me encontrei envolvido pela metafísica, tema polêmico. Devido a sua seriedade, esse é um assunto que deveria ter um estudo mais amplo, desmistificando, descortinando o seu véu; buscando conhecer sobre o que já se comentou sobre a questão.
Apesar de ser um tema esotérico, buscamos racionalizar e pensar essa condição, não caindo em versões que lhe dão caráter de “rocambolesco”, de anedota, tratando-se como se fosse fantasia, histórias para fazerem as crianças dormirem.
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Enfim, foi por meio de Philip K. Dick, conhecido pelo filme “Blade Runner”, de Ridley Scott, que foi despertado o interesse pela metafísica, que passamos a observar, com outros olhos, a realidade física na qual vivemos.
Daí, a ideia, que, por sua vez, instiga a imaginação, a desconfiança de que nem tudo é como parece ser. A possibilidade de outra dimensão, outra realidade, de um mundo além da matéria. Ou não? Ou você acredita, tem a crença que a dimensão paralela, o mundo espiritual não exista de fato, sendo que a realidade virtual e física seria a única?