Pensando bem, a paciência é uma das grandes virtudes para o nosso convívio social. Trata-se de uma qualidade que se soubéssemos exercitá-la com frequência, muitos equívocos e mal-entendidos poderiam ser minimizados ou abolidos no seu nascedouro. A intemperança leva-nos a imensos problemas e ao acometer-nos de inopino, afasta-nos dos sentimentos puros e salutares, transtornando nosso campo mental.
Se nos valermos da paciência, tornando-a um hábito diário, verificaremos quão útil é o seu exercício para aqueles que nos circundam e, principalmente, para nós mesmos, nesse longo processo evolutivo do qual nenhum de nós pode fugir.
Com essa prática teremos a serenidade necessária naqueles momentos difíceis e abortaremos muitos problemas que, no açodamento, damos sequência de forma indevida. Basta pensar para vermos que em muitas situações onde tudo nos parece nebuloso, poderemos vislumbrar uma luz que nos fará refletir, impelindo-nos a uma atitude coerente e racional. Lembremo-nos sempre do que há em Lucas 21:19:
”Na vossa paciência possuí as vossas almas”
Há várias oportunidades para exercitarmos a paciência, dentre elas no trânsito. É nesse turbulento ambiente que poderemos avaliar nosso comportamento que, indubitavelmente, trará ressonância boa ou má para nossa qualidade de vida e crescimento espiritual.
Temos ainda por extensão as consequências da nossa mente em desequilíbrio cuja vibração densa e negativa afetará o nosso humor e os ambientes que frequentamos, seja o lar, o trabalho ou qualquer outro. Poderia dizer que o trânsito pode ser a nossa prova de paciência diária.
Daí por diante é buscarmos esse equilíbrio e aplicarmos de forma contínua nas situações que costumeiramente nos assolam. No elenco das boas atitudes há inúmeros exemplos nos quais devemos espelhar-nos para um bom convívio social e, principalmente, para nos reeducarmos e evoluirmos na trajetória da presente existência.
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Isto posto, nada será em vão se cultivarmos essa atitude com a intenção de nos livrarmos das inúmeras imperfeições que fazem parte da nossa “bagagem” espiritual que nos compete carregar.
Essa forma de agir pode ser o início da necessária reforma íntima que todos nós necessitamos realizar. Os efeitos dessa virtude nos trarão uma reflexão sobre o egoísmo e orgulho que abrigamos, podendo servir de exemplo para os irmãos da caminhada comum. A paciência é o caminho de toda sabedoria.