A família ideal é aquela que incentiva o crescimento de todos os seus integrantes e oferece um espaço seguro em que cada um pode, de modo equilibrado, ser ele mesmo.
Ela desenvolve o senso de unidade e pertencimento, respeitando a separação e as diferenças individuais. No entanto, geralmente, a realidade é bem diferente.
Porque somos seres emocionais, e a emoção é a fonte de energia humana, ela é a essência que deve orientar as crianças para compreenderem a si mesmas e, depois, para entenderem o mundo.
Somente pais emocionalmente equilibrados é que vão criar filhos emocionalmente equilibrados.
Criar filhos é uma tarefa que envolve muitos aspectos, e para que uma criança se torne um adulto independente emocionalmente de seus pais, a sua criação precisa de atenção, cuidados, limites, reforço positivo. A criança, desde muito cedo, precisa se sentir importante, boa, competente e querida, isto é, alguém com quem os adultos realmente se importam. Essa criança precisa ser amada, porém, isso não basta, porque ser amada é um aspecto que vai reforçar o olhar positivo que ela tem de si mesma.
Desde muito cedo, é preciso ensinar a criança que a vida é feita de erros e acertos, e que a frustração também faz parte, porque só por meio desses aprendizados o adulto vai saber fazer boas escolhas e se tornar independente.
Existe, também, o caso dos pais que não deixam seus filhos voarem.
Seu filho nunca se tornará independente, se você não lhe der a chance de realmente ser. Portanto, permita que ele explore o mundo sem ser supervisionado em excesso. Quando você faz algo para o outro por medo de que ele vá embora, isso não é amor.
Os sentimentos vivenciados pelos filhos são reflexos dos sentimentos dos pais, e, nos casos de insegurança, trata-se de pais que normalmente se mostram superprotetores e controladores. Um dos pontos importantes desses tipos de comportamento é que eles são reforçados pelos pais, que tentam manter os filhos por perto sempre que possível, fazendo, inclusive, chantagem emocional para terem o que desejam.
Muitos sentem medo do ninho vazio e, dessa forma, criam vários obstáculos para os filhos tomarem decisões que os coloquem longe, física e emocionalmente. No entanto, é preciso olhar os filhos como seres autônomos e donos de suas vidas. Esses pais necessitam de uma análise, para colocarem em perspectiva seus medos e seus traumas.
O que fazer? Você não precisa tentar mudar os seus pais, até porque isso não é possível. Você só consegue mudar a si mesmo, afinal de contas, você só tem controle sobre os próprios sentimentos e ações — e isso já é bem difícil de colocar em prática. Evite tomar decisões radicais e faça tudo gradualmente, conforme o seu próprio tempo e suas expectativas.
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