A palavra política deriva-se do grego antigo “politeía”, interpretada como cidade-Estado, comunidade, coletividade, sociedade etc.
Como bons cidadãos que somos, vale lembrar e perguntar a nós mesmos se estamos aplicando e praticando a política em nossas relações de maneira consciente, conforme sua denominada representação.
A natureza dessa ciência do coletivo, a consciência da comunidade, é trazer o entendimento e compreensão da aplicabilidade dos direitos e responsabilidades que cada indivíduo tem ao se relacionar com os demais de maneira sistêmica, o ambiente de convivência e ainda os reinos animal e vegetal. Já pararam para refletir a respeito?
É muito sério redigir sobre política, com toda a transformação que essa consciência tem causado entre nós, pois é uma consciência que veio para nos lembrar sobre o equilíbrio e harmonia nas relações, em que todos podem ser beneficiados sem a necessidade de modificar violentamente sua natureza em favor de benefícios egocêntricos. Nada que vem para somar pode ser originado no dividir de uma sociedade para governar. Então o conceito já é outro, deixou de ser política.
A política é experienciada quando entendida e compreendida nas vivências diárias com a família, quando escolhas precisam ser feitas e opiniões diversas se alinham para atender a todos. Quando os vizinhos convivem respeitosamente no limite de espaço privativo. Quando a hierarquia em uma empresa está organizada nas responsabilidades de cada integrante, buscando o equilíbrio necessário para um serviço efetivo e próspero.
Quando as religiões representam o serviço a Deus, ao Criador, a Alá ou à Espiritualidade para um público buscador, sem julgamentos e colocando-se gratuitamente a serviço do próximo, cumprindo o papel para o qual fora designada, a (re)ligar aqueles que se encontram desconectados da Fonte do Ser, pois a Casa do Pai tem muitas moradas. Quando os governantes das nações, em consciência de total responsabilidade e honestidade, governam de maneira íntegra e harmônica, mantendo a saúde, a prosperidade e o progresso de toda comunidade e meio ambiente.
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Sim! É possível, sim, vivermos em um lugar como esse! Basta cada um perguntar a si próprio como tem feito até aqui a parte que lhe cabe, responsabilizando-se pelas suas escolhas e consequências. Se está sendo a mudança que tanto (re)clama para si e para os outros. Se está cuidando da sua caminhada honestamente. Se está praticando a “política da boa vizinhança”.