Quando respiramos pela primeira vez nessa vida, trazemos na bagagem o DNA que vem uma parte do nosso pai e o sistema paterno, e uma parte de nossa mãe e todo seu sistema materno. A união dos dois sistemas se dá devido a uma programação MAIOR, pois a vida vem de ALGO MUITO MAIOR, que podemos chamar de Natureza, de Deus (em constelação para que possamos tratar todas as pessoas indiscriminadamente, não existem dogmas).
Então a Vida é preciosa, sagrada e, junto com ela, temos a nossa raiz que é 50% do DNA que vem da Mãe, e 50% do DNA que vem do pai.
Os nós sistêmicosvêm de quando não tomamos nossos pais e a nossa história exatamente como ela é, reverenciamos, agradecemos a vida, e pedimos a benção aos nossos pais para experimentarmos fazer diferente. Quando nos achamos melhores que nossos pais, e julgamos por entender que eles poderiam nos dar mais, ou porque estudamos mais, ou somos mais inteligentes, ou por qualquer motivo, a constelação nos faz sentarmos no BANQUINHO, que é a forma de ver que, hierarquicamente, somos menores que nossos pais, pois viemos depois, na linha do tempo. Então devemos a eles a VIDA que é sagrada, e, mesmo que não tenhamos conhecido nosso pai ou mãe biológicos, o sangue que corre em nossas veias, todos os órgãos e sistemas são compostos desse DNA, então, eu reverencio a vida que veio deles, sento no banquinho para me sentir filho ou menor, e sigo fazendo diferente, com a benção de quem me deu a vida.
A hierarquia também existe entre irmãos, portanto, quando houve, por exemplo, um aborto e os outros irmãos não sabem, ficam sem saber qual é o lugar na Vida, sentem um buraco um vazio (primeira lei sistêmica, os EXCLUÍDOS) e, quando se percebe que, por exemplo, não somos o primogênito, mas o segundo ou terceiro filho, encontramos nosso lugar no mundo.
A hierarquia também se dá nas instituições, no nosso trabalho, então, mesmo tendo um chefe que eu não admiro ou não concordo, ele é superior a mim hierarquicamente, dessa forma, eu reverencio e peço permissão para fazer diferente, ou ali não é mais o meu trabalho. Mas, se me sinto superior ao meu chefe, preciso me sentar no banquinho, pois ele conseguiu aquele posto e essa é a realidade, eu aceito me curvo ou vou embora. Encontrar o nosso lugar no mundo, nos conectarmos com a nossa raiz, nos faz mais fortes.
Sempre tive o desejo de ajudar e fui aprendendo a melhorar a arte da ajuda estudando, treinando, sendo mãe, empresária, esposa e, hoje, depois de conhecer as constelações familiares, coloco-me disponível para o campo. Acredito que a Energia Criativa do Universo aproxima quem está em sintonia, então muitas vezes posso contribuir para mais um passo no crescimento.