Interessante como a vida imita o tarô. Ou o tarô imita a vida. Na verdade, o tarô como caminho como jornada sempre mantém uma ligação com os acontecimentos. A carta da Torre, por exemplo, guarda íntima ligação com a queda das Torres Gêmeas de Nova York, em 2001. Daria até para ilustrar um tarô com aquela foto!
O que está acontecendo é que estamos, novamente, passando por esse momento. A pandemia veio derrubar padrões, crenças e tudo o que já tinha mudado, mas não tinha aparecido. O que era inconsciente, como o desejo coletivo pelo home office, materializou-se bem na nossa frente e nos fez enxergar o que realmente queríamos e não admitíamos. Agora queremos voltar aos escritórios e à vida normal. Cuidado com o que você pede, não é mesmo?
A vida é assim: sempre guarda a carta da Torre na manga. Quando ela percebe a gente na zona de conforto, simplesmente sobrevivendo e não aprendendo, ela (e não a sua colega invejosa do escritório) puxa o seu tapete. Ela orquestra perfeitamente as coisas para que o seu espírito, e não o seu ego, evolua.
Acredito demais nisso e já tomei várias puxadas de tapete. No meio da pandemia, quando achamos erroneamente que estávamos seguros, conversei a tarde toda com uma moça que ficou entubada, entre a vida e a morte, literalmente. Ele me contou a experiência dela de contato com outros seres e até uma espiral de “doentes” à qual ela não só teve acesso, mas se lembrou na volta.
Passei a tarde clareando o cabelo e ouvindo as histórias fantásticas daquela mulher. Muito do que ela falou “coincidiu” com o que meus amigos espirituais tinham me passado. Aquela foi a puxada de tapete dela e ela saiu extremamente transformada daquilo.
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Espero que todos que passaram por problemas possam ver isso. A dádiva por trás da dor. É a carta da Torre agindo para derrubar os padrões, para mudar a vida de quem se disponibiliza a isso. Mudar é duro, mas necessário. Dói demais. Mas liberta na mesma medida.