Vivemos sem refletir, sem questionar como realmente somos, como nos sentimos. Em resumo, vivemos sem responder à muitas questões que fazem parte de sua origem e que se refletem em quem você é ou porque se comporta de uma certa maneira.
A realidade é que tudo tem uma razão, mesmo o que você não entende.
Positivo ou negativo? Qual dos dois se identifica mais com você? Qual das duas identidades você conhece mais profundamente?
Certamente a resposta é positiva, não é verdade? Porque ninguém iria querer ser e estar cercado de negatividade. A resposta correta está longe do que você pensa. Então, porque conhecemos, somos, sentimos ou pensamos mais em negativo do que em positivo, se não é isso que queremos?
Tem uma explicação muito simples: fomos formatados por nossos pais com informações, sentimentos, emoções e pensamentos principalmente negativos. Porque é o que eles também sabem e com o qual eles também foram formatados.
Com essas informações, suas células são criadas, mas elas também são criadas com as informações que herdamos dos pais no nível genético, ancestral, assim como a que tu trazes e também a informação que todo o conjunto das anteriores nos leva a gerar inconscientemente.
Isto faz com que quando estamos no útero materno, nos desenvolvemos mais negativamente do que positivamente.
Mas o que acontece com toda essa informação? Como interfere?
Criamos padrões emocionais, de pensamento ou comportamentais que se ligam aos padrões do inconsciente coletivo da humanidade, que não é outra coisa senão a frequência gerada pela maneira de pensar coletiva, que também é maiormente negativa.
Qual é o passo a seguir?
Após o nascimento, como regra geral, eles ensinam você com base em sentimentos, pensamentos e emoções negativos, sejam pais, família, crenças impostas, preconceitos ou ambiente sócio-familiar.
Ensinamento que acontece sem ter noção do impacto que terá, mas que continuará nos estágios vitais de aprendizagem acadêmica, ou seja, na infância e adolescência, onde essa situação se agrava.
Por que é pior nesta fase da vida?
É simples, a sociedade se torna muito cruel nessa fase da vida, e além disso crianças e adolescentes ainda não têm sua estrutura emocional formada, ou seja, não possuem maturidade emocional suficiente para se relacionar com a realidade social com a qual estão obrigados a se relacionar. Eles se encontram num ambiente que rotula todos aqueles que não são iguais a eles. Desde a discriminação com base na cor da pele, linguagem, aparência física, características intelectuais, gostos ou curiosidades. Por um lado, eles são submetidos a um ambiente de etiquetas, enquanto pedem que sejam diferentes. Uma realidade muito contraditória. Esse estágio é um dos mais difíceis do ser humano, porque com a realidade vivida, você aumenta a maneira de pensar e sentir negativamente, acima de tudo, em relação a si mesmo, prejudicando seriamente a autoestima, a confiança, a segurança ou o valor.
Qual é a principal consequência disso tudo?
A limitação, que se torna parceira em todos os aspetos da vida, ou seja, no seu desenvolvimento. Essa “companheira” é a base dessa etapa tão ansiada na adolescência e início da juventude, onde você busca independência e criar as bases para a estabilidade familiar e laboral.
Mas como essa limitação afeta essa necessidade?
De fato, faz muito mais do que pensamos, porque alimentamos essa limitação com todo o quadro emocional que nos precede, causando medos, instabilidade, anulação, etc. Portanto enfrentamos essa etapa com muitas fraquezas. Isto nos leva à aceitar relacionamentos e situações tóxicas, que nos obrigam a agir em uma vida que não é o que sonhamos ou queremos, mas aceitamos como resultado de tudo o que aconteceu até aquele momento.
Isso leva você a uma situação em que você é o ser mais tóxico para si mesmo, especialmente porque você não vê o que está sendo e continua a gerar mais negatividade, porque é o que você mais conhece, no que vive e como vive.
Criamos uma vida baseada em limitação e resignação, onde elas são tão frequentes que já estão enraizadas em você, sem questionar se faz sentido mantê-las.
Quando você atinge a última etapa da vida, não se apercebe que ao longo da trajetória que criou, se enfureceu, gerou dor ou sintomas de desconforto. Como não entendemos a responsabilidade na vida e no destino que você criou para si mesmo, você fica com raiva ou triste, porque sente que, quando poderia aproveitar a vida, não pode fazê-lo porque a negatividade e suas consequências o esmagam.
Porque esse resultado faz com que você perca a saúde e aumente as limitações, ignorando a verdadeira liberdade emocional, alegria e autoestima, que tanto desejamos ao longo da vida.
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Agora vem a grande questão: como podemos mudar essa situação atual e mudar o futuro que começamos a criar?
É necessário mudar a educação, nossa, individual para cada ser humano, não importa quantos anos tenhamos, mas é necessário mudar a educação e a maneira de educar. Portanto estando ciente de tudo isso, a primeira coisa que podemos fazer é mudar no momento atual e nos reeducar para mudar a maneira de viver no dia a dia e também no futuro. Dessa forma, não muda apenas você, mas também podemos mudar a educação na forma de nascer, dando às crianças uma educação diferente, baseada em sentimentos, emoções e pensamentos positivos.
Por que essa mudança é importante?
É responsabilidade de todos, inclusive sua, educar e criar sem condições, com base na liberdade emocional, apoio, incentivo e união.