Autoconhecimento

Aceitação: A Simplicidade de Ser

Mulher com mãos posicionadas perto do coração
Nicolas Menijes / Canva
Escrito por Giselli Duarte

O processo de aceitação de quem você é pode ser mais mágico do que você pensa. Ao abraçar a sua vida, as suas vontades e as suas conquistas, você vai descobrir um novo universo dentro de si, abrindo mão do que não faz diferença nos seus dias. Use o conteúdo da colunista Giselli Duarte para pensar sobre isso!

A aceitação é uma virtude valiosa que nos permite encontrar equilíbrio e paz interior em meio às complexidades da vida. Em um mundo que muitas vezes nos pressiona a atender a padrões inatingíveis, a capacidade de aceitar, sem reservas, quem somos e as circunstâncias que enfrentamos, se torna um farol que ilumina nosso caminho para uma existência mais plena.

Aceitar a si é um ato de autoamor e compreensão. Isso implica em reconhecer nossas limitações, imperfeições e singularidades, sem cair na armadilha da autocrítica excessiva. Ao invés de buscar constantemente se conformar com expectativas externas, a aceitação nos convida a abraçar nossa autenticidade, construindo uma base sólida para o crescimento pessoal.

Estender a aceitação ao nosso passado é fundamental. Em vez de carregar o peso emocional de escolhas passadas, a aceitação nos orienta a compreender e aprender com essas experiências. Ao liberar a bagagem emocional, ganhamos a liberdade de viver plenamente no presente, sem as amarras do arrependimento ou da culpa.

A aceitação não é um ato isolado, mas uma atitude que se estende aos outros. Cada indivíduo carrega consigo uma história única, com suas próprias lutas e sucessos. Ao aceitar os outros em sua totalidade, construímos pontes de compreensão e empatia, criando uma atmosfera de respeito mútuo e tolerância.

Mulher fazendo coração com as mãos
fizkes de Getty Images / Canva

Aceitar as circunstâncias da vida é uma prática transformadora. Em vez de resistir tenazmente às mudanças inevitáveis, a aceitação nos permite encontrar um ponto de equilíbrio na aceitação da impermanência. Adaptar-se às circunstâncias, em vez de lutar contra elas, abre espaço para o crescimento e a resiliência.

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Entretanto, é importante reconhecer que a aceitação não é uma linha reta de progresso. Haverá momentos de desafio, nos quais nos sentiremos tentados a resistir. Nessas ocasiões, a autocompaixão torna-se uma aliada essencial. Aceitar a própria resistência e entender que o processo é contínuo são aspectos cruciais dessa prática.

A aceitação também desempenha um papel significativo nos relacionamentos interpessoais. Ao aceitar os outros como são, com suas peculiaridades e imperfeições, construímos laços mais autênticos. Relações baseadas na aceitação mútua cultivam um ambiente propício ao crescimento conjunto e à superação de desafios.

Sobre o autor

Giselli Duarte

Nunca fui alguém que se contenta em observar a vida passar. A inquietação sempre pulsou em mim, guiando-me a atravessar caminhos diversos, por vezes improváveis, mas sempre significativos. Não se tratava de buscar respostas rápidas, mas de me deixar ser moldada pelas perguntas.

Meu primeiro contato com o trabalho foi aos 14 anos. Não era apenas sobre ganhar meu próprio dinheiro, mas sobre entender como o mundo se movia, como as relações de troca iam além de cifras. Com o tempo, percebi que meu lugar não seria apenas cumprir horários, mas criar algo próprio. Assim, aos 21, nasceu meu primeiro negócio, registrado formalmente. Desde então, empreender tornou-se tanto profissão quanto paixão.

Mas, por trás dessa trajetória profissional, sempre existiu uma busca interior que muitas vezes precisei calar para priorizar o mundo exterior. Foi somente quando o cansaço me alcançou na forma de burnout que entendi que não podia mais ignorar a necessidade de olhar para dentro. Yoga e meditação não foram apenas escapes, mas verdadeiras reconexões com uma parte de mim que havia sido negligenciada.

Foi nesse espaço de silêncio que descobri o quanto a curiosidade que sempre me guiou podia ser dirigida também para dentro. Formei-me em Hatha Yoga, dentre outras terapias integrativas, e comecei a dividir o que aprendi com outras pessoas, conduzindo práticas e compartilhando reflexões em plataformas como Insight Timer e Aura Health. Ensinar, percebi, é uma das formas mais puras de aprender.

A escrita foi um desdobramento natural desse processo. Sempre acreditei que as palavras possuem a capacidade de transformar não só quem as lê, mas também quem as escreve. Meus livros, No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, são registros de uma caminhada que não se encerra, mas que encontra sentido na partilha. Participar de antologias poéticas também me mostrou a força do coletivo, de somar vozes em algo maior.

Cada curso que fiz, cada desafio que enfrentei, trouxe peças para um mosaico em constante formação. Marketing, design, gestão estratégica – cada aprendizado me preparou para algo que, na época, eu ainda não conseguia nomear. Hoje, entendo que tudo se conecta.

Minha missão não é ensinar verdades absolutas, mas oferecer ferramentas para que cada pessoa possa encontrar suas próprias respostas. Seja através da meditação, da escrita ou de uma simples conversa, acredito que o autoconhecimento é um processo contínuo, sem fim, mas cheio de significado.

E você, o que tem feito para ouvir as perguntas que habitam em você? Talvez nelas esteja o próximo passo para um novo horizonte.

Curso
Meditação para quem não sabe meditar

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