Autoconhecimento

Aceitação e amor próprio

Mulher sorrindo se abraçando
Escrito por Rodrigo Frazzão

“Se aceitar sem se comparar com o outro é amor-próprio.” Muitas vezes não nos aceitamos porque o outro não nos aceita ou porque o outro nos ignora. Ficamos nos martirizando o tempo inteiro, procurando em nós um defeito que justifique a falta de caráter de alguém, que justifique não sermos aceitos, que justifique não sermos amados.

O detalhe é que colocamos essa carga tão pesada em nosso próprio ser, como se tudo de ruim que acontecesse à nossa volta fosse culpa da nossa falta de jeito e da nossa falta de sorte. A boa notícia é que podemos mudar tudo isso apenas olhando para nós de outra maneira. De uma forma mais amorosa e menos hostil.

Mulher sentada com os olhos fechados e sorrindo em um local com flores no fundo

Passamos a vida inteira, desde a infância, lutando contra nossas vontades, contra o que queremos e contra os nossos sonhos, porque nos ensinaram que ser como a gente é e pensar como a gente pensa não é tão legal assim. Nos fizeram acreditar que devíamos ser iguais a fulano, que nosso corpo não era tão bonito quanto o da Gisele ou da Beyoncé. Que precisávamos tirar boas notas sempre, que tínhamos que estar bem o tempo inteiro. Esqueceram-se de nos dizer que podemos ser tudo o que quisermos ser, inclusive o amor da nossa própria vida. Não nos disseram que ser do jeitinho que a gente é também é incrível e que nos aceitarmos sem nos compararmos com o outro é amor-próprio.

Devemos, e ainda dá tempo, reivindicar nossos desejos e sonhos, nos olharmos com perdão, com amor e com gratidão. Ainda dá tempo de amar a si mesmo e de dizer para o outro que você não precisa de sua metade. Que você é inteiro e precisa de alguém que o transborde, não que o complete. Metades nunca completaram e nunca vão completar ninguém. Ainda dá tempo de encontrar em você qualidades, motivos, sonhos e algo a ser perdoado, lembrado, superado.

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Na próxima vez em que o outro se achar no direito de lhe criticar, peça a ele para comprar um espelho, porque você não é responsável pelos fracassos que ele tenta colocar nos outros.

Faz como passarinho: voa sem ter medo ou receio de cair no chão. Se por acaso cair, olha pro céu e pede força pra tentar novamente, quantas vezes forem necessárias. Um abraço!

Sobre o autor

Rodrigo Frazzão

Desde criança sempre me fascinei pela escrita, pela leitura, pelo comportamento humano e por toda forma de manifestação de arte. Cresci em meio à pobreza, na roça, na caatinga, morava em uma casa de taipa, com poucos recursos, mas sempre muito feliz e desde essa época sempre mostrei interesse pela área da educação. Com 10 anos mudei-me para a zona rural de Petrolina, uma cidadezinha no interior de Pernambuco, onde minha família começaria a trabalhar na área de fruticultura irrigada, às margens do rio São Francisco, um paraíso.

Aqui, um pouco mais perto da cidade, fui me aprofundando na leitura, tendo contato com a escrita, com as artes e lendo mais e mais sobre a psicologia humana, o que nos molda e o que nós somos irresponsáveis, por que sofremos. Comecei a me conhecer por completo, os meus medos, meus traumas, minhas limitações. Comecei também a ler muito sobre a importância de amar a si mesmo, de se perdoar, de entender a mente, seus processos e desde então passei a me amar mais, a aceitar as pessoas como elas são, a não julgar, a querer ajudar quem precisa de um conselho, de um ombro amigo.

Aprendi que o modo como pensamos muda nossa experiência e nossa vida, então quero aos poucos ajudar as pessoas, mesmo sendo jovem, mesmo não sabendo de tudo, quero ajudá-las a mudar a forma como se enxergam, a forma como veem todos os seus problemas, todos os traumas, como veem a si mesmas. Eu aprendi que para as angústias da alma existe um alívio, um remédio, uma cura, basta apenas mudar a forma como enxergamos tudo ao nosso redor, começando por nós mesmos. Todo o meu conteúdo é livre, eu só quero ajudar você a ser cada vez melhor, mas para isso você precisa se permitir.

Em breve lançarei meu livro, falando sobre revolução do eu e por que todos nós podemos evoluir cada vez mais.

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