Desde os primórdios, o homem sente a necessidade de acreditar em alguma coisa que lhe permita pelo menos transferir responsabilidades. Também tem a tendência de acreditar que tenha algo de Maior no Universo, o que costumamos chamar de Deus.
Mas têm aqueles que negam essa Inteligência Suprema, mas ao dizerem que não acreditam já o estão admitindo no seu íntimo, até porque trazemos gravado na consciência a Lei Divina, ou seja, a Lei Imutável, já que somos, conforme disse um filósofo, uma Centelha Divina projetada no Universo.
Quando enveredamos por caminhos tortuosos, ferindo os princípios mais dinâmicos, que são os que agridem a vida planetária, estamos de certa forma transgredindo estas Leis. Hoje nos deparamos com várias destruições, como as relacionadas ao meio ambiente, como poluição de rios jogando dejetos neles, desviando seus cursos para implantação de hidroelétricas que modificam o cenário harmônico, queimadas de matas com propósito de expansão da pecuária, a caça e a pesca predatória, tudo em nome do progresso e do poder econômico.
Os elementos que têm energia, “fluido” e vitalidade são, na realidade, nossos irmãos inferiores de planeta. Temos um vínculo muito grande na escala da Criação Divina, portanto devemos respeitá-los e utilizá-los da maneira mais racional possível, pois do contrário teremos de prestar contas, se assim não agirmos, ao Criador.
Paremos um pouco para pensar em como estará o Planeta daqui a 100 anos se não colocarmos um freio na destruição!
É verdade que cientistas a cada dia descobrem outras esferas com energia própria, mas até agora nenhuma se prestou para que pudéssemos lá viver com a matéria orgânica densa que serve de invólucro ao nosso psicossoma. Isto é importante meditar, pois nos parece que a preservação ambiental está diretamente ligada à sobrevivência de nossa espécie.
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Não vamos só fazer apologia à qualidade de vida mas também na continuidade dela. Façamos a pergunta: como estamos preparando o Planeta para nossos netos? Certamente cada um de nós vai encontrar neste questionamento uma resposta objetiva do que poderia evitar ou fazer a mais.
Para os espiritualistas que acreditam na reencarnação, há um motivo a mais para preservar o meio ambiente, pois se ainda enterrarmos plásticos em aterros sanitários, certamente, quando nascermos de novo na Terra daqui a alguns séculos, vamos ainda encontrar este mesmo plástico enterrado, dado o tempo que leva para se decompor.
Que possamos refletir e, acima de tudo, agir em defesa do Planeta.