“Um dia sem sorrir é um dia perdido” (Chaplin)
Para Sigmund Freud, o “chiste” (também conhecido como piada ou humor) era uma forma de expressão que permitia a liberação de energia psíquica reprimida, geralmente relacionada a conteúdos sexuais ou agressivos.
Freud acreditava que, ao contar uma piada, a pessoa encontrava uma maneira socialmente aceitável de expressar esses conteúdos reprimidos de forma não ameaçadora, o que lhe proporcionava um alívio psicológico.
Além disso, o chiste poderia ser utilizado como uma forma de lidar com o humor ácido ou a angústia, através do qual a pessoa buscava se proteger contra a ansiedade e o sofrimento emocional.
A teoria do alívio defende que o riso e o humor servem como mecanismos de alívio do estresse psicológico, proporcionando a liberação de energia psíquica. Por esse motivo, durante funerais, piadas muitas vezes são contadas e, ao invés de serem recebidas com silêncio, são acompanhadas por gargalhadas estrondosas.
Essa atitude pode parecer inapropriada para uma ocasião tão solene, mas é vista como uma forma de amenizar a tensão emocional do momento.
A teoria da superioridade foi primeiramente formulada por Platão e Aristóteles, com o intuito de explicar um tipo específico de humor, ou seja, o motivo pelo qual rimos dos infortúnios dos outros. Segundo essa teoria, o humor é uma forma de demonstrar superioridade sobre os outros.
Entretanto, se o seu objetivo é desenvolver um senso de humor para aprimorar as suas habilidades de liderança, essa não é a abordagem mais indicada.
De acordo com a teoria da incongruência, o humor surge quando duas ideias distintas e contrastantes são combinadas. Geralmente, o humor subverte as expectativas e as piadas são frequentemente o resultado de uma reviravolta inesperada.
Um exemplo disso é a frase de Oscar Wilde, “O trabalho é a maldição das aulas de bebida”, que é engraçada porque inverte uma expressão comum e subverte uma perspectiva mais convencional do mundo. Vale lembrar que essa explicação objetiva pode não parecer tão engraçada neste momento.
O humor não apenas protege contra a depressão, mas também contribui para melhor qualidade de vida em geral. Estudos mostram que pessoas que apresentam alto nível de certos tipos de humor têm melhor autoestima, mais afeto positivo, maior autocompetência, maior controle da ansiedade e melhor desempenho nas interações sociais.
No entanto, é importante destacar que nem todos os tipos de humor são iguais. Em um estudo, foram identificados quatro tipos de humor: o humor ampliativo, que visa fortalecer laços sociais; o humor de autoaperfeiçoamento, que se assemelha a uma visão humorística da vida em geral; o humor agressivo, que envolve zombar dos outros; e o humor autodestrutivo, em que o indivíduo incentiva piadas com ele mesmo como alvo ou se deprecia.
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É fundamental ter cuidado ao utilizar o humor para garantir que ele seja benéfico e não prejudique outras pessoas ou a si mesmo.
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