Muitos estudos mostram os benefícios da amamentação para a mãe e o bebê. Menor risco de câncer de mama e de ovário, menor risco de hemorragias no pós-parto, facilita a perda de peso e diminui o risco de desenvolver diabetes tipo 2, esses são alguns dos benefícios que a mãe que amamenta tem. Já para o bebê, alguns dos benefícios são: diminui a taxa de mortalidade, mais resistência às infecções, diminui as chances de ter alergias, menos propensão para a obesidade, diminui cólica e estresse, deixando-o mais seguro, calmo e estreitando os laços afetivos entre mãe e filho.
Tudo isso é muito lindo e amoroso, porém também pode ter dor e sofrimento envolvidos. Por que muitas mulheres ainda não são informadas desses benefícios para si e para o filho? Será que os nossos governantes ainda não entenderam que o conhecimento leva à prevenção de doenças e isso é bom para todos, inclusive para diminuir os gastos públicos?
E o que dizer das mães que não têm ao menos suas principais refeições diárias? A alimentação pobre em nutrientes compromete a produção do leite para os seus filhos.
Além disso, em pleno século XXI, algumas mães ainda são abordadas e repreendidas por estarem amamentando em público!
Muitas vezes, há falta de informação e colaboração por parte do pai da criança e dos demais familiares envolvidos. Há também relatos de casos de mães que, por viverem situações estressantes com o pai da criança ou alguns familiares próximos, acabam criando um desequilíbrio emocional que provocou a inibição do seu leite. Isso porque os hormônios do estresse podem inibir a ação dos hormônios da prolactina (produção do leite) e da ocitocina (descida do leite).
Existem inúmeras questões relacionadas à amamentação em que é preciso mais informações e mais atitudes amorosas. Mesmo sendo um processo natural, mãe e bebê terão que aprender juntos sobre a amamentação, em primeiro lugar, é importante ter apoio e ajuda do pai da criança, mas também é necessária a conscientização dos familiares e empregadores, enfim, a sociedade em geral.
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