Quando conhecemos alguma história de um pai ou uma mãe que não ama seus filhos, a sociedade fica espantada, afinal não é uma coisa normal. Aliás, não é algo sequer natural, pois o instinto de proteção dos pais é algo passado de geração para geração na natureza, principalmente entre os mamíferos. A questão é que todo esse amor nem sempre é percebido pelos filhos, por mais expressivos que possam ser seus gestos amorosos.
Primeiramente, a tarefa de amar dos pais traz uma outra, quase que automática que dá uma “maquiada” nas manifestações de carinho, que é o dever de educar. Com a educação adequada vem sempre a disciplina, aí a questão fica um pouco mais complexa. Não tem como: toda criança sempre quer fazer o que quer e sem se importar com os outros, portanto, os pais devem limitar esse tipo de atitude.
Por mais que muitas vezes seja doloroso, muitos pais acabam se “acostumando” em disciplinar mais do que manifestar carinho e afeto pelos filhos. O pai e a mãe devem ficar atentos para que as duas ações, de amar e educar, sejam feitas com a mesma dedicação, pois ambas as ações têm exatamente a mesma importância para o desenvolvimento de uma criança.
Outra forma de amar muito importante para os jovens são os elogios. Obviamente, os verdadeiros elogios. É importante elogiar quando uma criança faz alguma coisa certa, enaltecendo suas qualidades e demonstrando como devem seguir adiante na vida.
Uma maneira de amar, mesmo que difícil de entender, é saber dizer não. Um dos maiores erros é pensar que amar é oferecer tudo o que o outro quer ou pensa que necessita para viver. “Se você me ama, então me dê isso!” pode dizer uma criança de maneira direta para tentar obter o que almeja. Os pais equivocados irão dar o que a criança quer, porém os sensatos dirão que não atenderão ao que ela pede justamente porque a amam. Saber dizer não também é um gesto de amor, pois ele define para a criança os limites do que ela pode e do que não pode.
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Por fim, mais uma maneira de expressar o amor para os filhos é dar exemplos de carinho. Um pai e uma mãe que tratam mal as pessoas nas ruas oferecem um péssimo exemplo de como se relacionar com os outros e, logo, tal gesto acabará sendo repetido pela criança. É verdade que às vezes estamos estressados, mas os pais devem lembrar que os filhos são como esponjas: absorvem tudo, bons e maus exemplos, que são oferecidos pelos pais.
- Escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras.