Se você tem filhos ou crianças próximas e vê que eles começam a falar com pessoas que não estão presentes no ambiente, isso pode ser um sinal de que eles têm algum amigo imaginário. Fique tranquilo. Isso é mais comum do que você imagina.
Da faixa dos 3 aos 5 anos de idade, a criança está desenvolvendo a sua capacidade de lidar com a linguagem e também desenvolvendo a imaginação. Dessa forma, é normal que ela converse com seres imaginários ou com brinquedos ou objetos.
Você também pode aproveitar esses momentos, quando encontrar a criança falando sozinha, e tentar ouvir um pouco para entender melhor a personalidade dela e descobrir o que a incomoda nessa fase da vida. Não a reprima por conversar com amigos imaginários, mas seja compreensivo e, se a criança o chamar para interagir, interaja e veja como isso pode ser saudável.
O único caso em que você deve tomar certas precauções é se a criança começar a ter comportamentos violentos com esse amigo imaginário. Às vezes, pode ser sinal de algum trauma que ela está adquirindo. Nesses casos, procure um psicólogo.
Por volta dos sete anos de idade, a criança começa a ter uma vida social mais agitada. É nessa fase que normalmente elas se despedem dos amigos imaginários e os trocam por amigos reais. A comunicação é um fator importante no desenvolvimento da criança, por isso ela poder exercitar a fala antes mesmo de ter amigos na escola pode ajudar a ela se sociabilizar melhor quando essa fase chegar. Por isso, além do amigo imaginário, você também deve conversar com as crianças para ajudar nesse desenvolvimento.
Você também pode gostar
Esse artigo tem como objetivo mostrar como os amigos imaginários podem ser saudáveis e fazem parte da vida das crianças. Mas, caso você conheça alguma criança que não tenha amigos imaginários, isso não quer dizer que ela esteja fora do normal. Todas as atividades que envolvem comunicação fazem parte do desenvolvimento dessa fase da vida da criança, com ou sem o amigo imaginário. Se tiver dúvidas quanto ao comportamento de alguma criança, o melhor a fazer é procurar um psicólogo.