Os espíritos, inteligências incorpóreas, estão por toda parte. Existem os mais evoluídos e aqueles outros nem tanto, e eles se sintonizam conosco naquilo que em nós lhes for semelhante.
Os universos espiritual e físico são independentes, porém interagem entre si, e, no que nos diz respeito, acolhemos ao nosso redor amigos espirituais que são afins com a nossa maneira de ser. E serão eles que nos receberão quando retornarmos a nossa realidade extrafísica, o que significa que, após a morte do corpo, passaremos a ter como companheiros os que foram conquistados por nós na vida terrena.
O bom viver espiritual por cá não pede adereços, basta apenas manter em si o clima de serviço e edificação para que bons amigos do alto se conectem conosco; uma coisa puxa a outra, mas o inverso também é verdadeiro; os nossos pensamentos os atraem.
Percebemos a sintonia de nossas ondas mentais como outras fora de nós, quando encontramos alguém ou entramos em um ambiente e, de imediato, nos sentimos bem, ou não. Se não, procuramos nos livrar do incômodo; se sim, nos aprazemos em ficar. O mesmo se dá com os outros em relação a nós, seja aqui, no material, seja ali, no espiritual.
No que diz respeito aos nossos amigos aqui, eles nos influenciam. Dou o exemplo prático do ferro. Esse metal, por si, não emite calor, mas, se estiver próximo do fogo, ele será aquecido e passará emitir calor. Logo, é bom para nós escolher boas companhias enquanto estamos por cá.
Alicerçando, transcrevo texto de Annie Besant, em seu livro “O Enigma da Vida”:
“Assim, se eu penso com nobreza, irei aos poucos me tornando uma personalidade nobre, mas, se penso com baixeza, uma personalidade baixa será formada. Se a mente lida continuamente com uma sucessão de pensamentos, forma-se um canal, para o qual as forças do pensamento correm automaticamente, e esse hábito de pensar sobrevive à morte”.
“O homem é criado pelo pensamento; o que ele pensa durante uma vida, ele se torna na outra” – diz uma escritura hindu.
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Logo, é fácil concluir o que seremos após a morte do corpo, porquanto o que somos, o somos em espírito.
Imaginemos o bandido que, no momento do crime, trocou tiros com policiais e foi morto. Quem o aguarda do outro lado?
Enquanto há tempo, convém que nos vejamos.
Obrigado por me ouvir.