Apesar da comemoração do dia das mães ter sido dia 08/05, acredito que o mês de maio seja todo dedicado à elas. Independente da época do ano, é sempre tempo de falarmos das mulheres batalhadoras, guerreiras e criativas, que através do amor imensurável pelos seus filhos nos emocionam e dão lições maravilhosas de quebra de tabus e preconceitos.
A história do casal MC poderia ser interpretada como triste, caso ela não resultasse em um exemplo de superação. Há pouco mais de três anos, ao fazer o exame de rotina da gravidez, MC descobriram que seu primeiro filho poderia nascer com algum problema de saúde.
O médico desconfiava de várias coisas, inclusive Síndrome de Down. O casal desabou, mesmo porque nem podiam pesquisar a deficiência e os possíveis tratamentos, uma vez que o diagnóstico era incerto.
Para piorar a situação, o obstetra sugeriu aborto com 7 meses de gravidez, algo impossível de os pais aceitarem, pois aquele feto era considerado como filho, independente de como iria nascer.
Após a troca de obstetra, L. nasceu no início de 2013. O bebê era fisicamente normal, veio então o diagnóstico de Síndrome de Down, o que para os pais foi menos assustador. A emoção foi enorme, principalmente por perceberem que tinham tomado a decisão certa.
A maternidade especial de M não a jogou no chão, ao contrário, a fez enxergar novas possibilidades. As mudanças naturais da rotina de vida foram acrescidas de uma reestruturação de hábitos. As constantes consultas em diferentes especialistas como: Fonoaudióloga, Fisioterapeuta, Psicólogo e Hidroterapeuta não permitiam à ela voltar a trabalhar como empresária.
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Algum tempo depois, ela conheceu a mãe do primeiro cavaquista mundial com Down, que possui um CD gravado. A partir do contato com pais que possuem filhos portadores da SD, M começou a idealizar a IDown, um projeto de integração para pessoas com ou sem deficiência aparente, porque o que mais importa é disseminar a inclusão dos indivíduos com Down.