Meu querido leitor enamorado!
Eu estou apaixonado. Ou melhor, desapaixonado. Hã? Calma, eu explico.
Tenho feito mil cursos, estudos e meditações para me conhecer melhor e entender o mundo e suas nuances e aprendi, nesta busca, que o melhor caminho é o do AMOR. Passei então a amar. Amar os amigos, os animais e tudo mais. Mas o problema é que percebi que existem vários tipos de amor e fiquei em um impasse: Como eu posso me permitir amar quando me deparo com uma lista de “DESDE QUE”?
Eu te amo, DESDE QUE…
Isso mesmo, querido amigo, complete a frase com a sua sentença!
Desde que o quê?
Desde que você me faça feliz?
Desde que você não ame a mais ninguém?
Desde que sejamos livres, mas você só pode sair sem mim se eu concordar…
Adoro estes “MAS” que frequentemente completam as nossas sentenças!
O ponto que eu quero chegar é que falamos muito sobre amor e não o praticamos de fato. O amor vira papo e não ato. O ato de amar, este movimento sinergético que vai e vem, é interrompido por um muro de crenças e morais que lutamos a vida toda para transpô-lo, mas que, na prática, o fortalecemos sem nos darmos conta.
Não estou promovendo a anarquia nem a libertinagem, eu só quero ter a coragem de amar de verdade. Amar a todos, contudo cada um à sua maneira, sem esperar nada em troca. Acredito que este seja o amor incondicional, amar sem querer amor.
Ainda estou muito longe deste estado crístico de amor incondicional. Será que é por que eu sou muito egoísta? Vixi, lá vem minha cabeça me questionando de novo. Vou parar por aqui.
A lição de casa desta semana é:
Para quem você diria “EU TE AMO” se tivesse coragem?
Para sua mãe? Seu filho? Um amigo? Seu chefe?
Entendeu agora? Não é fácil amar… Ainda mais dizer que se ama.
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Pior ainda, querer colocar este amor em prática e o fazer sem ter a garantia de recebê-lo em troca. Pense nisto. Ou melhor, não pense…
SIMPLESMENTE AME!