Convivendo Filosofia

Ao enxergar o filósofo Nilo Deyson Monteiro, um novo mundo

Uma pequena criança observando um globo terrestre em suas mãos.
Yuganov Konstantin / Shutterstock

“Tudo quanto temos como conhecimento talvez seja apenas repetição para manter oficialmente o sistema no pedestal, mas como são muitas mentiras que sobrecaem em muitas estruturas, nada fica imune ao espírito do filósofo Nilo Deyson.”

A vida é uma tragédia incrível neste teatro das convenções, onde quase ninguém é verdadeiro e quase tudo é artificial. Desde o início do homem na Terra, porém, tudo desenvolvido até aqui, de certo modo, foi bom para o avanço da espécie humana na modernização do mundo novo que sempre ocorre no presente.

Para quem ainda não conhece o filósofo Nilo Deyson Monteiro, podem pesquisar no Google, para terem noção ampla do fundador da filosofia da imparcialidade participativa. Vamos aos pensamentos do filósofo Nilo Deyson Monteiro Pessanha. A partir daqui, teremos uma breve noção da profundidade do interior de um filósofo.

Uma estátua de um filósofo romano.
Crisfotolux de Getty Images Pro / Canva

Sou muitos em mim e todos se assentam à mesa comigo. Você só vai enxergar em mim aquilo que eu te permitir que enxergue. Ninguém pode encontrar o que não conhece, nem mesmo, vendo o que vê, enxerga o que pensa ser. Consigo enxergar o sorriso falso, que despreza o pobre e que é fraco na luta. Embora sejam egoístas e arrogantes, fracos e frágeis, compreendo que são vítimas do sistema.

Ao me enxergar, não se engane de estar diante de um santinho, quiçá de um pervertido, talvez um anjo não sádico que hoje caminha solitário pelas campinas, pelas colinas, pelo Universo. Enxergo a vida como uma tragédia, como um perigo constante nas margens das paixões, afã, tudo que seja tido por dose mais forte de um eterno retorno de uma inconsciente servidão voluntária. Não acredito na religião, nem na política, tampouco em verdades absolutas intocáveis.

Deixo alguma coisa minha com quem me lê, basta estar atento por onde eu passar dentro de você e me enxergar com o coração. Quem nunca me sentiu com o coração, basta ler minhas poesias no Google.

Um novo mundo acabou de surgir? Olhe direito à sua volta para pedir alguma coisa em sua mente. O ano todo, você sabe decidir entre um caminho é outro, no entanto você sempre busca doses mais fortes e continua perdido atrás de ser sentido, em dar sentido pela sua entrega, pela energia que te toma o tempo. Todos os dias, você é afogado em seus limites interiores, onde surgem a angústia e a ansiedade. Você pode morrer sem saber se de fato enxergava a realidade.

Passar uma vida toda iludido por inclinações e movimentos nos quais se envolveu; políticos e religiosos, são cruéis. Vamos sentir com Nilo Deyson os fenômenos na vida interior.

“Minhas dores são belas e suportáveis, pois a paixão dói tanto quanto o luto. Toda conquista ou perda dura léguas de ciclos de aperfeiçoamento para aceitação.”

Uma ilustração de alguém sozinho e cabisbaixo.
sdominick de Getty Images Signature / Canva

O tempo se salvou, só ele se salvou. Eu fiquei preso no segundo eterno que nunca mais voltará a não ter acontecido.

Sinto orgulho de chorar por amor, de sentir angústia pelas consequências jamais cogitadas de uma vida outrora organizada para convenção de modelo robótico, mas que agora livre, causa espécie, repúdio e estranhamento por parte de olhares julgadores sem base nas dinâmicas históricas de uma tomada de decisão em um processo crescente de repetições por pertencimento. Uma incógnita indecifrável, que pertence ao meu universo enigmático, sem notícias de mim. Me enxergar é tarefa difícil. Apontar e julgar são somente opiniões vazias de folhas secas em um vazio existencial.

Eu, porém, sem igual, desaparecerei sem que me enxerguem. Somente leiam meus livros para me compreenderem. Apenas me leiam.

Estive sozinho rodeado de mim antes da existência, então alguma coisa maior do que eu me trouxe à vida. Logo, comigo vieram todos os eus que se assentam à mesa comigo. Neste sentido, posso não ser uma janela aberta para o mundo, porém certamente sou um pequeno telescópio sobre o oceano do social. Tudo no mundo é condicionamento.

Criaram tudo aqui na Terra desde a religião até todos os modelos de estruturas sociais e políticas. Sou dono do meu destino, então pergunto: “Por que tenho que acreditar nas coisas que querem que eu acredite?”.

Não dependo da religião, nem mesmo da política. São mentiras. Toda religião é falsa, porém as religiões devem ser respeitadas como instituições. O que é o respeito? Respeito é saber a verdade sem querer impor essa verdade como proposta de conversão de outros, isto é, se eu acredito que é verdade a mentira de que não é verdade a religião, não posso de forma alguma querer ofender a fé das pessoas. Deixe-me em meu silêncio; só toquem nele se for para me apresentar uma companhia de verdade, pois fora da linguagem tudo é silêncio.

O sagrado de viver bem é estar pronto para morrer e manter a vida respeitando a diversidade. Hoje, particularmente, se alguém me disser que 10 + 10 são 13, eu apenas observo em silêncio e saio devagar, sem falar uma palavra, pois aceito o modo como os outros enxergam a vida.

A vida é complexa e muito difícil. Nada é fácil. Nem uma gota d’água é fácil de ser explicada… Imagine, então, o Universo, Deus e o infinito!

Mãos humanas rodeando uma galáxia.
vchal de Getty Images / Canva

Estou bem, não quero me cansar com mitos, falácias e fantasias de religiosos e políticos. Todos estão bem em seus palcos, representando seus papéis infantis.

Aliás, estamos cercados de adultos infantilizados por religiões, políticas e estruturas sociais e econômicas. É um mi-mi-mi para todos os lados, no qual a vitimização e a comiseração fazem eco nas fronteiras entre horizontes de seus limites intelectuais e espirituais. Crianças grandes, adultos fracos emocionalmente, cheios de dependências. Pergunta ao teu guru, ao seu mestre, o que é a vida. Repare se ele vai te passar uma resposta que esteja fora do contexto dos condicionamentos limitados dos quais eles estão inseridos. Se assim fizer, fuja dele, pois a liberdade é seu brio próprio, é a sua vida. Quem te controla é aquele ou aquilo que te controla sem te permitir se opor ou questionar.

Eu não deixo você chegar até mim sem minha permissão. Coisas que eu sei, eu adivinho sem ninguém ter me contado, pois meu guarda-roupas está bagunçado e fechado para visitação. Apenas enxergue pelo seu lado imaginário. Você não pode me ouvir, ninguém consegue me compreender senão meu universo, isto é, uma outra metade de mim que faz parte de uma mesma estrela, por estarmos divididos como duas partes de um mesmo cometa. Fora isso, na Terra, na vida humana, ninguém poderá jamais enxergar minha alma, meu cálice transparente, minha nudez celestial. Consigo ver coisas que muitos não enxergam, mas quem sabe um dia, por essa cidade, passe um anjo. Talvez por encanto abra suas asas sobre os homens. Uma recomendação: duvide das suas crenças, esteja pronto para questionar, pesquisar e duvidar.

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Enfim, deixo você com sua razão, respeitando sua visão. Apenas tome cuidado com o buraco no qual, de tempos em tempos, o homem inteligente cai. Buraco este no qual jamais um sábio teria caído.

Sobre o autor

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Sou filósofo, escritor, poeta, colunista e palestrante.
Meus trabalhos culturais estão publicados em diversas plataformas. Tenho obras e livros publicados.

Podem também pesquisar no Google: filósofo Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Sou uma incógnita que deve ser lida com atenção e talvez somente outras gerações decifrem meu espírito artístico. Sou muitos em mim e todos se assentam à mesa comigo. Posso não ser uma janela aberta para o mundo, mas certamente sou um pequeno telescópio sobre o oceano do social.

Contato:
Email: dyson.11.monteiro@hotmail.com
Site: rota-om.com.br/
YouTube: FILOSÓFO NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA
Instagram: @nilo_deyson_monteiro_pessanha
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