Em momentos de profunda dor emocional, como o fim de uma relação que já foi fonte de afeto e companheirismo, muitas pessoas se veem imersas em um abismo de solidão. É como se a separação arrancasse algo de dentro, deixando um vazio que, por mais que tentemos preencher, continua a nos assombrar.
O que antes era uma companhia, agora é um eco distante que reverbera em cada canto de nossos pensamentos. Nessa condição, é comum que nos sintamos paralisados, incapazes de seguir em frente, presos ao que fomos e à perda que nos define naquele momento.
A dor da separação é, sem dúvida, uma das mais intensas que podemos experimentar, como bem disse Gibran, “a dor emocional é a maior delas”. Mas há algo importante que poucos se dão conta: somos também nossos próprios médicos. E Freud falou muito do quanto o desamparo das perdas nos aniquila, e nos prostra como um escravo diante de um tirano. Uma parte de nossa alma é como que,”amputada”
A psicanálise e outras linhas de pensamento afetivo veem a dor emocional não apenas como algo devastador, mas como uma força que nos desestabiliza, que nos deixa vulneráveis e, muitas vezes, em busca desesperada de consolo.
Quando enfrentamos a dor da solidão, buscamos abraços ternos que nos acolham, que nos façam sentir que a dor é passageira, que existe um porto seguro para nos refugiar. Esse desejo de amparo é absolutamente humano e compreensível. Não há vergonha em querer que alguém nos diga que está tudo bem, que vamos conseguir seguir em frente, que a dor vai passar.
Ficar sozinha, “ouvindo nossa solidão”, tem seu lado bom. Pode ser uma chance de refletir, de entender melhor a dor, de se reconectar consigo mesma.
É como se a solidão fosse uma companheira que, ao nos tomar nos braços, nos desafia a olhar para nós mesmos de uma maneira mais profunda. Há algo de terapêutico nesse isolamento, uma possibilidade de encontrar forças dentro de nós, mesmo quando o mundo à nossa volta parece vazio.
Como diria o ex-participante do antigo Big Brother Brasil, “faz paite”. Esse é um processo doloroso, mas também vital. A solidão, muitas vezes, é uma das primeiras lições de autodescoberta.
No entanto, toda dor, por mais intensa e visceral que seja, precisa, eventualmente, fazer suas malas e ir. Não podemos permanecer a vida inteira consumidos por um sofrimento que nos impede de viver. A dor, como um visitante incômodo, deve aprender a partir.
E nós, como protagonistas de nossa própria história, precisamos aprender a deixá-la partir. Mesmo que, como diz Roberto Carlos, “sem lenço, sem lenço branco na partida”, como a despedida de um amor que já não tem mais lugar em nossa vida. Às vezes, a dor é um aviso de que algo precisa ser transformado, de que a vida exige movimento.
O processo de cura exige que tomemos a decisão de seguir em frente, de abrir espaço para novas possibilidades e para o reencontro com a própria paz interior.
Portanto, se você se vê diante dessa dor, ouvindo sua solidão, saiba que esse é apenas um estágio do processo. A dor, como tudo na vida, é transitória. A aceitação de que ela vai embora, por mais difícil que seja, é a chave para a renovação.
Não se afaste da sua dor, não fuja dela, mas permita que ela se vá, para que você possa seguir em frente, com mais força e entendimento sobre si mesma. A vida não vai parar e, ao invés de permanecer à espera de um amor que se foi, você se reencontrará, mais forte e mais inteira.
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